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Desmanchando a ramulária do mapa

  10/05/2018 - 11h41min

A ramulária, com incidência crescente em todos os estados produtores do país, é uma das principais inimigas da cultura algodoeira da atualidade. De acordo com dados da Embrapa Algodão, a doença (causada pelo fungo Ramularia areola) pode provocar uma redução de até 40% na produtividade das lavouras.

Para identificá-la, o agricultor deve focar na parte aérea da planta. Logo no início da infestação, os sintomas apresentados são pequenas manchas na superfície das folhas, com aspecto branco-azulado. Em condições favoráveis, essas lesões continuam a se desenvolver, ganhando um aspecto angular e pulverulento, de cor branca, caracterizado pela intensa esporulação do patógeno.

Ainda assim, mesmo que seja possível identificar o início da ramulária e até tratar as plantas nesse estágio, esse não é um processo recomendado. Na verdade, o indicado é manter um monitoramento ativo da lavoura em todos os processos, contando com técnicas integradas de manejo cultural e uso correto do controle químico para a prevenção. Esses dois últimos passos, por sinal, são de extrema importância e devem ser realizados com muito cuidado. Isso porque, segundo o FRAC – Comitê de Ação de Resistência a Fungicidas, o fungo Ramularia areola é um patógeno de altíssimo risco de desenvolvimento de resistência a fungicidas devido à sua alta variabilidade genética, curto ciclo de vida, múltiplas gerações durante o ciclo da cultura e alta adaptabilidade genética de seus mutantes. Em outras palavras, qualquer deslize durante o controle pode resultar em aumento do uso de insumos e, em casos mais sérios, ineficiência das soluções oferecidas.

Quer saber como conduzir o controle ativo dessa doença em sua lavoura? Procure um agrônomo da Syngenta em sua região. Ele poderá fazer uma visita à sua propriedade para traçar um plano de controle específico para você.

E para saber mais, acesse o portal Syngenta.

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