Memória Eleitoral: Pedro Simon

Tarso Genro disputava a chance de governar o Rio Grande do Sul pela terceira vez. Na primeira, em 1990, sem bancada no interior, o PT fez 8% dos votos. Na segunda, após uma polêmica com as prévias do PT, o partido chegou ao segundo turno e foi derrotado por Germando Rigotto, do PMDB. Na terceira chance, Tarso percebeu que alguma coisa precisava mudar.

— Sempre disse, no meu partido e fora dele, que, quando falamos ao eleitorado, a gente tem de se reportar a todos os setores. Temos de falar a todos.

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A ideia da campanha, então, foi vincular o Rio Grande do Sul ao Brasil, que apresentava ascensão econômica. Depois, trazer a ideia do rompimento das fronteiras políticas, econômicas e culturais com o mundo. Então, surgiu o slogan: "Rio Grande do Sul, do Brasil e do Mundo".

— Esse slogan pegou, porque se colava à realidade. Não existe mais uma política local; todas as questões importantes, seja do ponto de vista de financiamento do Estado, de combate à corrupção, de investimento e infraestrutura, são questões locais, nacionais e globais.