Guia da Copa 2018

Começa na quinta-feira a 21ª edição da Copa do Mundo. Neste especial, confira quem são os destaques e como jogam as 32 seleções, os palcos dos 64 jogos e a tabela completa do torneio

Produção

Gustavo Manhago

Wendell Ferreira Pinto

Rodrigo Oliveira

Laura Frajndlich

Design

Brunno Lorenzoni

Leandro Maciel

GRUPO A

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Rússia

Meta é não fazer feio em casa

A atual geração russa deixa a desejar. Além disso, os últimos resultados não foram bons. O risco é alto de os anfitriões não passarem da primeira fase, igualando a África do Sul, em 2010. Na Euro 2016, o time não venceu um jogo sequer. Na Copa das Confederações 2017, os russos caíram na primeira fase, vencendo apenas a Nova Zelândia.

Destaque

Alan Dzagoev (CSKA)

Aos 27 anos, é a principal referência técnica da seleção russa

 

Artilheiro

Fyodor Smolov (Krasnodar)

O atacante de 28 anos marcou cinco gols em 2017, sendo dois deles contra a Espanha.

 

Fique de olho

Aleksei Miranchuk (Lokomotiv)

O meia de 22 anos é uma das promessas do futebol russo

 

Estilo de jogo

A Rússia joga com três zagueiros, sendo que os alas recuam, formando uma linha de cinco defensores. Mário Fernandes, do CSKA, é um dos laterais mais badalados no futebol local. O melhor zagueiro, Dzhikya, do Spartak, ficou de fora da Copa por lesão. No meio-campo, Golovin, Erokhin, Zobnin e Dzagoev já foram testados nas três vagas. No ataque, a surpresa mais recente é o jovem atacante Aleksei Miranchuk, 22 anos, do Lokomotiv, que se destaca pela velocidade e pelo chute de média e longa distância. Smolov, 28 anos, é o artilheiro da equipe.

 

Técnico

Stanislav Cherchesov, 54 anos

Foi goleiro da seleção russa nas Copas de 1994 e 1998

Time base

Arábia Saudita

Instável e sem estrelas

A Arábia Saudita chega à Copa em um ambiente tumultuado pelas constantes trocas de treinadores. Em menos de um ano, foram três diferentes. O atual é argentino naturalizado espanhol Juan Antônio Pizzi.

Destaque

Taisir Al-Jassim (Al-Ahli)

Meia de 33 anos, é um dos líderes do grupo. Costuma fazer gols.

 

Artilheiro

Mohammad Al Sahlawi (Al-Nassr)

Aos 31 anos, foi o artilheiro geral das eliminatórias, com 16 gols, ao lado de Lewandowski e um gol à frente de Cristiano Ronaldo.

 

Fique de olho

Yahia Al Shehri (Leganés-ESP)

O meia de 27 anos vem marcando gols nos últimos amistosos.

 

Estilo de jogo

É uma equipe bastante defensiva e que aposta nos contra-ataques. Os pontos fortes estão no meio-campo e nas pontas, principalmente com Al Jassim. Destaque para o oportunismo do goleador Al Sahlawi, artilheiro geral das eliminatórias. O ponto fraco é a fragilidade da defesa, possivelmente a razão pela qual Pizzi evita atacar tanto.

 

Técnico

Juan Antônio Pizzi, 50 anos

Treinou o Chile nas Eliminatórias da América do Sul, mas não conseguiu a classificação

Time base

Egito

Aposta no astro Salah

Longe dos Mundiais desde 1990, o Egito passou por uma reinvenção na sua maneira de jogar. O futebol ofensivo, característico dos faraós, deu lugar a um estilo defensivo e pragmático. Deu certo. Tomando poucos gols e, às vezes, jogando feio, os egípcios estão de volta à Copa do Mundo. O nome da revolução atende por Héctor Cúper, famoso técnico argentino que ficou mais de uma década longe dos holofotes. O time é por vezes criticado pelo estilo defensivo, mas é fato que a estratégia foi bem sucedida.

Destaque

Mohamed Salah (Liverpool-ING)

Aos 25 anos, é talvez o principal nome do futebol mundial na atualidade

 

Artilheiro

Mohamed Salah (Liverpool-ING),

Foi o artilheiro das eliminatórias africanas com cinco gols

 

Fique de olho

Hassan Trezeguet (Kasimpasa-TUR)

O meia-atacante de 23 anos alia qualidade técnica ofensiva com eficiência na marcação.

 

Estilo de jogo

É uma equipe defensiva. Na Copa Africana de Nações, sofreu apenas três gols em seis jogos. Em 2017, foram só cinco gols sofridos em 13 jogos. Mohamed Salah é o craque da equipe, em excelente momento no Liverpool e grande artilheiro. Elneny e Hamed são dois cães de guarda que protegem muito bem a defesa. Destaque para o zagueiro Hegazy. Trezeguet atua na ponta-esquerda e é bom nos chutes de média e longa distância.

 

Técnico

Héctor Cuper, 62 anos.

Ex-Internazionale, onde brigou com Ronaldo. Foi vice-campeão da Champions League em 2000 e em 2001, com o Valencia.

Time base

Uruguai

Espinha dorsal de 2010

A continuidade é um dos segredos do Uruguai. No comando há 12 anos, o técnico Oscar Tabarez tem na sua espinha dorsal alguns remanescentes do histórico grupo que conquistou o quarto lugar na Copa 2010, como Muslera, Godín, Suárez e Cavani. A geração é mesclada com jovens talentos, como o zagueiro Gimenez e os meio-campistas Nández, Betancur e Arrascaeta. A boa campanha nas Eliminatórias foi um alento. O desafio na Copa será ser competitivo longe do Estádio Centenário, algo que o time não conseguiu no caminho rumo ao Mundial.

Destaque

Luis Suárez (Barcelona-ESP)

O atacante de 31 anos é o principal nome do Barcelona, depois de Messi

 

Artilheiro

Edinson Cavani (PSG-FRA)

Aos 31 anos, o astro do PSG foi o artilheiro das eliminatórias sul-americanas, com dez gols.

 

Fique de olho

Rodrigo Betancur (Juventus-ITA)

Com apenas 20 nos, o meio-campista ex-Boca Juniors é uma das promessas do futebol uruguaio.

 

Estilo de jogo

O ponto forte é a dupla de ataque, formada por Luis Suárez e Edinson Cavani. No meio-campo é onde está a maior renovação, com nomes como Rodrigo Betancur (Juventus-ITA), 20 anos, e Nahitan Nández (Boca Juniors-ARG), 22 anos. Nos amistosos, o time vem jogando em um 4-4-2 clássico, com duas linhas de quatro. Arrascaeta e Cristian Rodríguez disputam a condição de armador. O meia Laxalt vem sendo improvisado na lateral.

 

Técnico

Oscar Tabarez, 70 anos

Comanda o Uruguai desde a Copa de 2006, com destaque para o quarto lugar obtido em 2010.

Time base

GRUPO B

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Portugal

Muito além de CR7

A conquista da Euro 2016 e a presença de um craque como Cristiano Ronaldo já são ótimas credenciais para a seleção de Portugal. Só que aquele título foi conquistado com muita organização defensiva e vitórias apertadas. De lá para cá, as entradas de Bernardo Silva, 23 anos, e André Silva, 22 anos, deram mais qualidade ao ataque. Nomes como os meias João Mário e Ricardo Quaresma ajudam a tornar o setor ofensivo bastante perigoso.

A defesa, por outro lado, com jogadores velhos e lentos, não tem mais a mesma qualidade.

Destaque

Cristiano Ronaldo (Real Madrid-ESP)

Aos 33 anos, é o melhor jogador do mundo. Dispensa apresentações.

 

Artilheiro

Cristiano Ronaldo (Real Madrid-ESP)

Foi vice-artilheiro geral das eliminatórias, com 15 gols.

 

Fique de olho

Bernardo Silva (Manchester City-ING)

Contratado pelo Manchester City por 43 milhões de libras (R$ 179 milhões). Presença assídua no time de Pep Guardiola.

 

Estilo de jogo

A equipe portuguesa costuma variar a estratégia. Contra seleções mais fracas, o técnico Fernando Santos prioriza a manutenção da posse da bola e joga de forma mais ofensiva. Contra adversários mais fortes, o time espera mais e aposta nos contra-ataques. No entanto, as jogadas pelos lados do campo com Cristiano Ronaldo e João Mário são sempre a prioridade. Os zagueiros Pepe, 35 anos, e Fonte, 34 anos, até pela idade, são lentos.

 

Técnico

Fernando Santos, 63 anos

Comandou a Grécia na Copa 2014 e conduziu Portugal ao inédito título da Euro em 2016.

Time base

Espanha

Fúria renovada, uma das favoritas

Após o fiasco na Copa 2014 e o fracasso na Euro 2016, a Espanha, enfim, se deu conta que a geração campeã de tudo entre 2008 e 2012 não era eterna. Vitorioso nas seleções de base, o técnico Julen Lopetegui substituiu Del Bosque e comandou um eficiente trabalho de renovação, promovendo o ingresso de nomes como Koke, Saul, Isco e Asensio. Invicta desde a chegada do treinador e com um grupo versátil, a seleção espanhola voltou a ser a temida "Fúria". É uma das favoritas. Da geração campeã mundial em 2010 e bi europeia em 2008 e 2012, os principais remanescentes são os zagueiros Sergio Ramos e Píque, o volante Busquets e o meia Iniesta.

Destaque

Iniesta (Barcelona)

Aos 34 anos, o autor do gol do título de 2010 segue como titular e referência técnica da equipe. É considerado o maior jogador da história do futebol espanhol.

 

Artilheiro

Diego Costa (Atlético-Madrid)

Ao lado de Isco, Morata e David Silva, marcou cinco gols nas eliminatórias, dividindo a condição de artilheiro do time. Vive momento irregular, mas terá a missão de ser o goleador da equipe.

 

Fique de olho

Asensio (Real Madrid)

Uma das revelações do Real Madrid, nos últimos anos, o jovem meia-atacante de 22 anos já está brigando por vaga no time titular da Espanha.

 

Estilo de jogo

O meio-campo é o ponto forte da Espanha, Lopetegui tem à disposição grandes nomes como Busquets, Iniesta, David Silva, Isco, Koke, Saul Ñiguez, Asensio e Thiago Alcântara. O jogo é baseado na valorização da posse de bola e na troca de passes curtos, estilo que consagrou a Fúria em 2010. Com toque de bola envolvente, a seleção espanhola faz infiltrações nas defesas adversárias tanto pelo meio como pelos lados. O único ponto fraco é a irregularidade de Diego Costa pela seleção e a falta de outro nome de consenso para a posição de centroavante.

 

Técnico

Julen Lopetegui, 51 anos

Possui números brilhantes como técnico da seleção espanhola. Antes de assumir o cargo, foi campeão europeu com as seleções sub-19 e sub-21 da Espanha.

 

Time base

Um time que dificilmente sofre gols

O Irã, que não perdeu nenhum jogo nas Eliminatórias, chega à Copa com um dos melhores times da sua história. O técnico português Carlos Queiroz organizou uma defesa muito sólida, que sofrendo apenas cinco gols em 12 jogos.

Destaque

Sardar Azmoun (Rubin Kazan-RUS)

Aos 23 anos, já foi chamado de “Messi iraniano”, e comparado ao lendário Ali Daei, que jogou as Copas de 1998 e 2006.

 

Artilheiro

Sardar Azmoun (Rubin Kazan-RUS)

Foi vice-artilheiro das eliminatórias asiáticas, com 11 gols.

 

Fique de olho

Mehdi Taremi (Al-Gharafa-CAT)

Marcou oito gols nas eliminatórias asiáticas, sendo vice-artilheiro do time do Irã.

 

Estilo de jogo

É um time com uma defesa muito sólida e que joga no contra-ataque. A dupla de zaga é formada conta com o bom desarmador Morteza Pouraliganji, 26 anos. No meio-campo, o ponto de referência é o volante Saeid Ezatolahi, 21 anos. É fundamental para a proteção defensiva, dando liberdade para os laterais apoiarem. No ataque, o destaque é Sardar Azmoun

 

Técnico

Carlos Queiroz, 65 anos

Está no cargo desde 2011. Já comandou a África do Sul na Copa 2002, Portugal em 2010 e o próprio Irã em 2014.

 

Time base

Uma defesa forte é a arma

De volta a uma Copa do Mundo após 20 anos, o Marrocos deu o azar de cair em um grupo difícil. A seleção marroquina não sofreu gols nos seis jogos da fase final das Eliminatórias. Os principais destaques estão na defesa, como o zagueiro Benatia e o lateral Hakimi, do Real Madrid.

Destaque

Medhi Benatia (Juventus-ITA)

Aos 31 anos, é o capitão do time e o jogador com maior experiência em grandes competições internacionais.

 

Artilheiro

Khalid Boutaib (Malatyaspor-TUR)

O atacante de 31 anos foi o vice-artilheiro das eliminatórias africanas, com quatro gols.

 

Fique de olho

Hakim Ziyech (Ajax-HOL)

Nascido na Holanda, mas de origem marroquina, o meia-atacante de 24 anos optou por defender o Marrocos. É bom na cobrança de faltas.

 

Estilo de jogo

A defesa é o ponto forte do Marrocos. O excelente goleiro Munir, o destaque do time, o zagueiro Benatia, da Juventus, o lateral Hakimi do Real Madrid, e o bom volante El Ahmadi protegem o sistema. No setor ofensivo, destaque para o meia-atacante Hakim Ziyech, do Ajax, que dá criatividade ao ataque, e para o centroavante grandalhão Boutaib, de 1,90m.

 

Técnico

Herve Renard, 49 anos

Foi campeão da Copa Africana de Nações em 2012, com Zâmbia, e em 2015, com a Costa do Marfim.

Time base

Irã

Marrocos

GRUPO C

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França

Geração de ouro busca o bi

A França chega à Copa com uma excelente geração. Falta, porém, um grande título para fazer história e se igualar aos times de Platini e de Zidane. Nomes já consagrados no futebol europeu, como Varane, Matuidi, Pogba, Griezmann e Giroud, que estiveram na última Copa, ganharam a companhia de jovens de qualidade, como os laterais Sidibé e Mendy, o meia Lemar e os atacantes Mbappé e Dembelé. A fartura de opções no meio-campo e no ataque é a principal marca que torna a seleção francesa uma das favoritas ao título.

Destaque

Antoine Griezmann (Atlético Madrid-ESP)

Aos 27 anos, é referência da seleção francesa desde às seleções de base.

 

Artilheiro

Oliver Giroud (Chelsea-ING)

Ao lado de Griezmann, foi o artilheiro da França nas eliminatórias, com quatro gols.

 

Fique de olho

Kylian Mbappé (PSG)

Com apenas 19 anos, é a grande joia do futebol francês. É comparado à Thierry Henry.

 

Estilo de jogo

O ponto fraco da seleção francesa é a defesa. Umtiti não vem passando segurança, e a lateral-esquerda é uma incógnita, pois Mendy está voltando de grave lesão. Merece destaque, no entanto, o poderoso meio-campo francês. Os bons volantes Matuidi, da Juventus, e Kanté, do Chelsea, disputam posição em um setor que tem ainda o badalado Pogba, do Manchester United. Destaque ainda para o versátil meia Thomas Lemar, 22 anos, do Monaco. No ataque, Mbappé, Griezmann e Giroud foram um trio de peso. A qualidade é tanta que nomes badalados, como Coman, Martial e Lacazette, ficaram de fora da lista final.

 

Técnico

Didier Deschamps, 49 anos

Como jogador e capitão, ergueu a taça de campeão mundial em 1998

Time base

Austrália

Uma equipe com poucas expectativas

Campeão da Copa da Ásia em 2015, o técnico Ange Postecoglou surpreendeu ao pedir demissão após classificar a Austrália para o Mundial. O novo treinador é Bert Van Marwijk, vice-campeão da Copa de 2010 com a Holanda.

Destaque

Matthew Leckie (Hertha Berlim-ALE)

Aos 27 anos, o atacante possui quase sete temporadas de experiência no futebol alemão. Esteve na Copa 2014.

 

Artilheiro

Tim Cahill (Millwall-ING)

Aos 38 anos, foi o artilheiro da Austrália nas eliminatórias com 11 gols, mesmo sem ser titular absoluto

 

Fique de olho

Tom Rogic (Celtic-ESC)

O meia de 25 anos é um bom articulador de jogadas. Fez seis gols nas eliminatórias.

 

Estilo de jogo

Com Postecoglu, o time jogava com três zagueiros, para evitar tomar bola nas costas pelos lados, problema que era recorrente. Já Van Marwijkg vem jogando no 4-3-3, mas com uma postura bastante defensiva. Os pontos fortes da Austrália são a força do zagueiro Sainsbury, a liderança do volante e capitão Mile Jedinak, a qualidade no passe do meia Aaron Mooy, o drible do meia Tom Rogic e a habilidade do ponteiro Mathew Leckie. Porém a equipe ainda carece de um goleador.

 

Técnico

Bert Van Marwijk, 65 anos

O holandês conduziu a seleção de seu país ao vice-campeonato na Copa de 2010. Além disso, classificou a Arábia Saudita para o Mundial 2018. Porém, não entrou em acordo com a federação saudita para renovar o contrato. Acabou acertando com a Austrália.

Time base

Dinamarca

No ritmo de um maestro

O time começa pelo maestro Christian Eriksen, 25 anos, meia do Tottenham, que dita o ritmo da equipe. Comparado pela imprensa local à lenda dinamarquesa Michael Laudrup, marcou 11 gols em 12 jogos nas Eliminatórias europeias e, na repescagem, fez três contra a Irlanda. Além disso, o time permaneceu invicto durante todo o ano de 2017.

 

Destaque

Christian Eriksen (Tottenham-ING)

Aos 25 anos, é o craque do Tottenham e também da seleção dinamarquesa

 

Artilheiro

Christian Eriksen (Tottenham-ING)

Marcou 11 gols nas eliminatórias europeias, atrás apenas de Lewandowski e Cristiano Ronaldo.

 

Fique de olho

Thomas Delaney (Weder Bremen-ALE)

Aos 26 anos, o volante marca e avança com qualidade e também costuma marcar gols. Fez quatro nas eliminatórias.

 

Estilo de jogo

O jogo dinamarquês passa pelos pés de Eriksen, meia que oganiza as jogadas, dita o ritmo do jogo e, ainda por cima, é muito bom nos chutes de curta, media e longa distância. No setor ofensivo, o técnico Age Hareide fez uma pequena mudança de estilo. Em vez de valorizar tanto a posse da bola, como fazia o seu antecessor Morten Olsen, o treinador optou por ser mais objetivo, avançando pelas pontas. Merece destaque o ponta-esquerda Pione Sisto, 22 anos, do Celta. Destro, costuma cortar para o meio e chutar forte, o inverso do que faz Robben.

 

Técnico

O norueguês assumiu o cargo no final de 2016. Treinou a Noruega entre 2003 e 2008, sem disputar Copas.

Time base

Peru

Um time organizado

Com uma arrancada empolgante nas últimas rodadas das Eliminatórias, o Peru conseguiu superar equipes mais badaladas, como Chile, Paraguai e Equador e, depois, na repescagem, carimbou o passaporte para o Mundial. O grande trunfo é o craque do time, o goleador Paolo Guerrero, que foi suspenso por doping pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), mas acabou sendo liberado às vésperas do Mundial. O esquema organizado do técnico Ricardo Gareca e talentos como Cueva e Farfán são outros trunfos na difícil missão peruana de avançar às oitavas de final

 

Destaque

Paolo Guerrero (Flamengo)

Aos 34 anos, é a grande referência técnica do time, além de esperança de gols.

 

Artilheiro

Paolo Guerrero (Flamengo)

Foi um dos artilheiros da equipe nas eliminatórias, além de ser o atleta do grupo com maior vocação para ser goleador.

 

Fique de olho

Edison Flores (Aab-DIN)

Ao lado de Paolo Guerrero, foi o artilheiro do Peru nas eliminatórias, com cinco gols.

 

Estilo de jogo

O técnico Ricardo Gareca resgatou um estilo de jogo que há muito tempo não era utilizado pelo Peru, com valorização da posse da bola e muitos passes curtos. O goleiro Gallese, o zagueiro Alberto Rodríguez e o volante Yotún compõem a espinha dorsal do sistema defensivo.

 

Técnico

Ricardo Gareca, 59 anos

Teve uma passagem apagada no Palmeiras em 2014, mas vem sendo muito bem sucedido na seleção peruana.

 

Time base

GRUPO D

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Argentina

Peso da camisa e Messi, as armas dos hermanos


Após quase ficar fora da Copa e depois de tomar 6 a 1 da Espanha em um amistoso, a Argentina busca reconstruir a equipe para o Mundial. Desde o vice-campeonato em 2014, foram três técnicos diferentes: Tata Martino, Edgardo Bauza e, agora, Jorge Sampaoli. Nesse período, foram muitas trocas na equipe titular e no esquema. Além disso, os argentinos sofrem a pressão de não ganharem um título há 25 anos, desde a Copa América de 1993. Por outro lado, a equipe tem um gênio chamado Lionel Messi, que carregou o time nas costas na sofrida classificação para a Copa. O fato é que, pelo peso da camisa, a seleção argentina sempre será candidata.

Destaque

Lionel Messi (Barcelona-ESP)

Um gênio cinco vezes eleito melhor do mundo pela Fifa. Dispensa maiores apresentações

 

Artilheiro

Lionel Messi (Barcelona-ESO)

Carregou o time nas costas nas eliminatórias, marcando sete gols

 

Fique de olho

Paulo Dybala (Juventus)

Ainda não mostrou pela Argentina o que já fez na Juventus, mas, aos 24 anos, é um dos grandes jogadores argentinos no futebol europeu.

 

Estilo de jogo

É uma completa incógnita. Sampaoli tem problemas em todos os setores. Na defesa, ele não sabe se vai jogar com dois ou três zagueiros. Vários nomes já foram testados como laterais e como parceiros de zaga de Otamendi, mas ninguém se firmou. No ataque, por outro lado, há diversos nomes de alto quilate no futebol mundial, como Di Maria, Higuaín, Dybala, Aguero e Icardi. Porém, nenhum deles conseguiu desencantar pela seleção nos últimos tempos.

 

Técnico

Jorge Sampaoli, 58 anos

Foi campeão da Copa América 2015 com o Chile, onde trabalhou por quatro anos. Estava no Sevilla-ESP, antes de ser chamado para salvar a Argentina nas eliminatórias.

Time base

A surpresa viking

Com apenas 330 mil habitantes, a Islândia talvez seja a maior surpresa entre as 23 seleções

classificadas para a Copa. A seleção possui peculiaridades, como um técnico dentista e um goleiro que trabalha também como cineasta.

Destaque

Gylfi Sigurdsson (Everton-ING)

É o craque do time. Já atuou no Tottenham por duas temporadas entre 2012 e 2014.

 

Artilheiro

Gylfi Sigurdsson (Everton-ING)

Foi o artilheiro da equipe nas eliminatórias, com quatro gols.

 

Fique de olho

Aron Gunnardson (Cardiff City-GAL)

Aos 28 anos e dono de um passe qualificado, é o capitão do time e referência do meio-campo.

 

Estilo de jogo

Os principais pilares do time são o capitão Aron Gunnardson, 28 anos, volante de boa qualidade no passe, e, principalmente, o craque do time Gylfi Sigurdsson, 28 anos, artilheiro e referência técnica. O estilo de jogo da equipe islandesa é objetivo e vertical, tendo a bola longa como recurso.

 

Técnico

Heimir Hallgrímsson, 50 anos

Dentista, dividiu o cargo de técnico por três anos com o experiente treinador sueco Lars Largeback, que fez um excelente trabalho ao longo de cinco anos. Está em carreira solo desde 2016.

Time base

Uma das grandes gerações da história croata

Mesmo com uma excelente safra, com nomes como Rakitic, Modric, Perisic e Mandzukic, por muito pouco a Croácia não ficou fora da Copa. A vaga foi conquistada no apagar das luzes, graças a uma ousada troca de técnico, 48 horas antes do jogo decisivo contra a Ucrânia, fora de casa, pelas Eliminatórias. Em apenas dois dias, o pouco conhecido Zlatko Dalic arrumou o time, garantiu a vaga no Mundial e rapidamente se transformou em um herói nacional. O desafio agora é fazer a boa geração interromper a sina de apenas se dar bem contra os grandes e ser surpreendida pelos pequenos, como ocorreu na Euro 2016, quando os croatas foram eliminados pela Islândia.

Destaque

Luka Modric (Real Madrid-ESP)

Aos 32 anos, é o principal nome do meio-campo do Real Madrid e é referência técnica e capitão da Croácia.

 

Artilheiro

Mario Mandzukic (Juventus-ITA)

Foi o artilheiro da Croácia nas eliminatórias europeias, com cinco gols

 

Fique de olho

Ivan Perisic (Internazionale-ITA)

Aos 28 anos, é um dos melhores jogadores do setor ofensivo, impondo perigo nas jogadas pelos lados.

 

Estilo de jogo

O novo técnico Zlatko Dalic posicionou o craque Modric mais perto do gol, o que gerou mais perigo para os oponentes. O volante Ivan Rakitic, do Barcelona, é referência do meio-campo, que ainda conta, no setor ofensivo, com Ivan Perisic, da Internazionale. Merecem destaque ainda os ponteiros Marko Pjaca, do Schalke 04, e Ante Rebic, do Eintracht Frankfurt, de excelente atuação na vitória por 1 a 0 sobre o México, no amistoso de março. Porém, só há lugar na equipe para um deles.

 

Técnico

Zlatko Dalic, 51 anos

Antes de rodar por clubes locais e pelo mundo árabe, foi por cinco anos auxiliar-técnico da seleção sub-21 da Croácia, entre 2006 e 2011.

Time base

Uma seleção tradicional e em franca ascensão

Após ficar fora de duas Copas Africanas seguidas (2015 e 2017), a equipe decidiu trocar de treinador. Deu certo. O alemão Gernot Rohr assumiu o cargo e conduziu o time ao Mundial superando equipes como Argélia e Camarões. O ponto forte nigeriano é o ataque, onde há talentos, como Moses, Alex Iwobi, do Arsenal,e Ahmed Musa, do CSKA.

Destaque

Victor Moses (Chelsea-ING)

Aos 27 anos, tem uma jogada muito forte pelo flanco direito. Joga como ala no time do Chelsea.

 

Artilheiro

Victor Moses (Chelsea-ING)

Artilheiro da Nigéria nas eliminatórias, com três gols

 

Fique de olho

Alex Iwobi (Arsenal-ING)

Aos 21 anos, é uma das promessas da Premier League e do futebol nigeriano.

 

Estilo de jogo

Apesar da qualidade no ataque, a Nigéria costuma jogar no contra-ataque, com Obi Mikel, capitão e líder, sendo um grande articulador de jogadas. Victor Moses é um dos principais nomes da equipe, sendo muito veloz pela ponta-direita. O ponto fraco está no gol. Os nigerianos ainda não conseguiram descobrir uma boa reposição para Enyeama, que se aposentou da seleção.

 

Técnico

Gernot Rohr, 64 anos

Alemão, tem grande experiência no futebol francês e já treinou as seleções de Gabão, Burkina Faso e Niger.

Time base

Croácia

Nigéria

Islândia

GRUPO E

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Brasil

O (penta)campeão voltou

Depois do trauma dos 7 a 1 e após dois anos quase perdidos com Dunga no comando, o técnico Tite assumiu o cargo e fez uma verdadeira revolução na Seleção Brasileira. Com o esquema 4-1-4-1, reorganizou a equipe, deu solidez defensiva e fez as individualidades desencantarem. Não à toa, o time se classificou com facilidade para o Mundial. É um dos favoritos para ganhar a Copa. O principal destaque é o craque Neymar, que está voltando aos gramados após uma cirurgia no pé direito. A principal baixa por lesão, às vésperas da convocação, foi o lateral-direito multicampeão Daniel Alves.

Destaque

Neymar (PSG-FRA)

Craque do time e um dos melhores jogadores do mundo. Dispensa apresentações.

 

Artilheiro

Gabriel Jesus (Manchester City-ING)

Foi o artilheiro do Brasil nas eliminatórias, com sete gols.

 

Fique de olho

Phillipe Coutinho (Barcelona-ESP)

Em boa fase no Barça e na Seleção, pode jogar centralizado ou nas beiradas, mudando a estratégia de jogo.

 

Estilo de jogo

O esquema tático é muito bem definido. Casemiro joga à frente da zaga e os meias Paulinho e Renato Augusto alternam marcação e chegada à frente. Em alta no futebol europeu, Phillipe Coutinho e Neymar são os responsáveis pelas jogadas nas beiradas. Com Tite, o time conseguiu equilíbrio na defesa e no ataque. Na vaga de Renato Augusto, o treinador já testou outras alternativas, como Fernandinho e também o próprio Coutinho, com William indo para a ponta.

 

Técnico

Tite, 56 anos

Multicampeão no futebol brasileiro, inclusive pela dupla Gre-Nal, revolucionou a Seleção Brasileira

Time base

Costa Rica

O sonho é repetir o feito de 2014

Sensação da Copa de 2014, quando chegou às quartas de final, a Costa Rica mantém a base que fez bonito no Brasil e que agora está mais experiente. Nomes como o badalado goleiro Keylor Navas, os zagueiros Acosta e González, o volante Celso Borges, os meias Bryan Ruiz e Christian Bolaños e os atacantes Campbell e Ureña permanecem na seleção que disputará o Mundial da Rússia. O técnico Jorge Luis Pinto deu lugar a Oscar Ramirez. Os costarriquenhos vêm de boa campanha nas Eliminatórias e tentam repetir o feito de quatro anos atrás.

Destaque

Keylor Navas (Real Madrid-ESP)

Aos 31 anos, é o jogador de maior renome da equipe.

 

Artilheiro

Marco Ureña (Los Angeles FC-EUA)

Foi um dos artilheiros do time nas eliminatórias, com quatro gols.

 

Fique de olho

Bryan Ruiz (Sporting Lisboa-POR)

Aos 32 anos, é o capitão e é o cérebro da equipe. Possui boa técnica e faz bons lançamentos.

 

Estilo de jogo

O esquema 5-4-1, uma das novidades táticas do Mundial 2014, permanece para 2018. O novo técnico Oscar Ramirez arma a defesa com três zagueiros (González, Acosta e Watson) e mais dois laterais Gamboa e Oviedo) que se posicionam de forma defensiva. No setor ofensivo, o volante Celso Borges dita o ritmo do meio-campo, enquanto o meia Bryan Ruiz é a grande referência de criação de jogadas. O artilheiro é Marco Ureña, outro remanescente de 2014.

 

Técnico

Oscar Ramirez, 53 anos

Está desde 2015 no cargo. Até então, possuía destaque apenas no futebol local

Time base

Sérvia

A seleção do “fato novo”

Mesmo depois de voltar à Copa após oito anos, a federação decidiu criar um "fato novo" e demitiu o treinador. Os motivos apontados para a queda de Slavoljub Muslin foram a sua postura defensiva e a resistência em escalar os jovens.

Destaque

Nemanja Matic (Manchester United-ING)

Com vasta experiência na Premier League, é uma das referências do time da Sérvia

 

Artilheiro

Alexsandar Mitrovic (Newcastle-ING)

Aos 23 anos, foi o artilheiro da Sérvia nas eliminatórias, com seis gols

 

Fique de olho

Sergej Milinkovic-Savic (Lazio-ITA)

Joia do futebol sérvio, foi o pivô da troca de técnico. É um dos destaques do time.

 

Estilo de jogo

Nos amistosos, o novo técnico, Mladen Krstajic desmanchou o 3-4-3 do antecessor, adotou o 4-2-3-1 e acrescentou Milinkovic-Savic na equipe. De boas atuações, o atleta foi testado como volante e como meia. Ele deve ser a figura central na criação de jogadas da Sérvia. Destaque para o volante Matic, referência técnica, a habilidade do meia-atacante Tadic e o oportunismo do centroavante Mitrovic.

 

Técnico

Mladen Krstajic, 44 anos

Ex-zagueiro da Sérvia, faz a estreia como técnico comandando a própria seleção.

Time base

Suíça

Pedra no sapato dos grandes

Historicamente, a Suíça é uma seleção muito difícil de ser batida em Copas do Mundo. A equipe que chega para a Copa 2018 não é diferente. Apesar de ter precisado da repescagem para se classificar, foi muito bem nas Eliminatórias, permanecendo invicta até o último jogo do Grupo B, contra o líder Portugal. Uma das apostas está no trio Behrami, Shaqiri e Dzemaili.

Destaque

Granit Xhaka (Arsenal-ING)

Aos 25 anos, dita o ritmo do time, aliando vigor nos desarmes à precisão nos passes.

 

Artilheiro

Haris Seferovic (Benfica-POR)

O atacante de 25 anos foi o artilheiro da Suíça nas eliminatórias, com quatro gols

 

Fique de olho

Denis Zakaria (Borussia Monchengladbach-ALE)

Destaque das seleções de base da Suíça, o volante de 21 anos já esteve na Euro 2016.

 

Estilo de jogo

Com Petkovic, o time suíço tenta jogar um futebol um pouco mais ofensivo, ao contrário da tradição histórica. Agora, a equipe adora manter a posse da bola e controlar o jogo. O volante Xhaka e o meia Dzemaili são as principais referências técnicas. Embolo não repete pela seleção o desempenho do Schalke 04. O time carece ainda de um bom goleador.

 

Técnico

Vladimir Petkovic, 54 anos

Bósnio, fez carreira no futebol suíço, embora tenha tido uma passagem pela Lazio

Time base

GRUPO F

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Alemanha

A atual campeã vem ainda mais qualificada

O grande time alemão que goleou o Brasil por 7 a 1 e conquistou o tetra em 2014 ficou ainda melhor. A Copa das Confederações mostrou uma geração nova, como o zagueiro Sule, o volante Rudy, o excelente meia Leon Goretzka e o artilheiro Timo Werner. Eles se juntam aos remanescentes de 2014, como Neuer, Toni Kroos, Khedira, Ozil e Muller, montando uma verdadeira constelação de grandes jogadores. O meia Julian Draxler mostrou que pode ser um protagonista. A classificação para a Copa veio com tranquilidade, com 100% de aproveitamento nas Eliminatória. É uma das favoritas.

Destaque

Tony Kroos (Real Madrid)

O motor do meio-campo alemão

 

Artilheiro

Thomas Muller (Bayern Munique)

Polivalente, foi um dos artilheiros da Alemanha nas eliminatórias, com cinco gols.

 

Fique de olho

Leon Goretzka (Schalke 04)

Volante de 22 anos, destaque do Schalke 04, sensação da atual temporada alemã

 

Estilo de jogo

O modelo de jogo é o mesmo da Copa 2014, com muito toque de bola. A diferença é que há mais peças de reposição. Timo Werner e Sandro Wagner suprem o que era talvez a última lacuna da equipe: um centroavante. O meia Leon Goretzka, de excelente rendimento pelo Schalke 04, está pedindo passagem, com boas atuações nos amistosos.

 

Técnico

Joachim Low, 58 anos

Ex-auxiliar de Klinsmann, está no comando da seleção alemã desde 2006, sendo um dos técnicos mais longevos do Mundial.

Time base

México

A maldição das oitavas

O grande drama do México é conseguir chegar às quartas de final. Nas últimas seis Copas, os mexicanos caíram nas oitavas, o que virou uma espécie de trauma da seleção. O técnico Juan Carlos Osorio recebe críticas por mudar muito o time no seu tradicional rodízio e também por derrotas emblemáticas, como os 7 a 0 para o Chile na Copa América Centenário e os 4 a 1 para a Alemanha, na final da Copa das Confederações. A aposta é na experiência de jogadores como Héctor Herrera, Guardado e Chicharito, aliada à fartura de opções ofensivas.

Destaque

Chicharito Hernández (West Ham-ING)

Ex-Manchester United e Bayer Leverkusen, é o jogador com maior experiência internacional.

 

Artilheiro

Hirving Lozano (PSV Eindhoven)

Artilheiro do México nas eliminatórias com quatro gols.

 

Fique de olho

Hirving Lozano (PSV Eindhoven)

Aos 22 anos, é uma das grandes revelações do futebol mexicano.

 

Estilo de jogo

Varia bastante, como é característica do técnico Juan Carlos Osorio. Além de fazer um rodízio entre atletas, o treinador costuma também trocar o esquema. Nas eliminatórias, utilizou na maioria das vezes o 4-3-3, mas vem usando nos amistosos uma defesa com uma linha de cinco. Diego Reyes é uma peça fundamental, pois pode jogar como zagueiro ou como volante. Chicharito e Lozano são as grandes esperanças de gol.

 

Técnico

Juan Carlos Osório, 57 anos

Destaque no Atlético Nacional, teve uma curta passagem pelo São Paulo em 2015.

Time base

Suécia

Há vida sem Ibrahimovic

A Suécia passou por uma importante reformulação após a eliminação na primeira fase da Euro 2016. O técnico Erik Hamren foi demitido, e o astro Ibrahimovic se aposentou da seleção. O técnico Janne Andersson assumiu e fez um grande trabalho. Montou uma equipe organizada e baseada no coletivo. Superou ninguém menos que a Itália na repescagem das Eliminatórias.

Destaque

Emil Forsberg (RB Leipzig)

O meia de 26 anos é um dos destaques do RB Leipzig, sensação do futebol alemão.

 

Artilheiro

Marcus Berg (Al-Ain-EAU)

Foi o artilheiro das Suécia nas eliminatórias, com oito gols

 

Fique de olho

Viktor Claesson (Krasnodar-RUS)

Meia de 26 anos, bom articulador e nas jogadas pelo lado esquerdo. Tem boa bola parada.

 

Estilo de jogo

Não há uma grande estrela, o forte é o coletivo. Trata-se de uma equipe defensiva, que joga em um 4-4-2 clássico e evita correr riscos. Por vezes, o time abusa da bola longa. O zagueiro Lindelof, contratado pelo Manchester United por 35 milhões de euros, é a referência da zaga, O meia Forsberg é um dos principais nomes do Leipzig. A esperança de gols é o centroavante Marcus Berg

 

Técnico

Jan Andersson, 55 anos

Assumiu a seleção após o fracasso na Euro 2016. Até então, só havia tido destaque no futebol local.

Time base

Coreia do Sul

Um time com poucas ambições

O time é dirigido pelo coreano Shin Tae-yong, que comandava as equipes de base do país. A geração é fraca, e as esperanças são dois jogadores que atuam na Inglaterra: o meia Ki Sung-yueng e o atacante Son Heung-Min.

Destaque

Son Heung Min (Tottenham-ING)

É o mais experiente em nível internacional e o jogador com mais qualidade técnica do time.

 

Artilheiro

Son Heung Min (Tottenham-ING)

Foi o artilheiro da equipe nas eliminatórias, com sete gols

 

Fique de olho

Ki Sung-yueng (Swansea City-GAL)

Aos 29 anos, é o capitão do time e possui uma grande experiência na Premier League inglesa.

 

Estilo de jogo

A equipe costuma jogar em um 4-4-2 clássico, embora em alguns momentos o técnico Shin Tae-yong goste de atuar com três zagueiros. À exceção de Son e Ki Sung-yueng, faltam atletas com alto nível internacional. A grande esperança de desequilíbrio é Son Heung-Min.

 

Técnico

Shin Tae-Yong, 46 anos

Treinava a seleção sub-20 da Coreia do Sul antes de assumir o cargo

Time base

GRUPO G

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Bélgica

A geração belga quer mostrar do que é capaz

A melhor geração da história do futebol belga pretende provar que, mais do que um apanhado de grandes jogadores, pode formar uma boa seleção. No papel, há nomes de qualidade em todos os setores. Falta, porém, comprovar na prática. Tanto na Copa 2014 como na Euro 2016, a Bélgica caiu nas quartas de final. A derrota para Gales, na competição europeia, custou o emprego do técnico Marc Wilmots. O espanhol Roberto Martínez assumiu com a missão de levar a famosa geração belga ao menos para as semifinais.

Destaque

Kevin de Bruyne (Manchester City-ING)

Habilidoso, técnico e bom no arremate, o meia do Manchester City pode jogar em várias funções do meio e do ataque. É peça chave no Manchester City, de Guardiola, e na seleção belga.

 

Artilheiro

Romelu Lukaku (Manchester United-ING)

Marcou 11 gols nas eliminatórias europeias, atrás apenas de Lewandowski e Cristiano Ronaldo.

 

Fique de olho

Dries Mertens (Napoli-ITA)

Há duas temporadas, é o artilheiro do Nápoli no Campeonato Italiano. Aos 30 anos, promete formar um ataque goleador com Lukaku.

 

Estilo de jogo

O time costuma atuar com três zagueiros. Alderweireld, Kompany e Vertonghen parecem não ter reposição à altura. O ala-direito Meunier, do PSG, merece destaque especial. Do meio para a frente, sobram peças de qualidade. Witsel, Fellaini, Hazard, Dembelé, Carrasco, De Bruyne, Januzaj, Mertens e Lukaku são as armas de uma geração que, ao menos no papel, é muito forte.

 

Técnico

Roberto Martinez, 44 anos

O espanhol fez bons trabalhos no futebol inglês no Swansea e no Everton.

Time base

Panamá

Um time novato cheio de “cascudos”

A seleção do Panamá que surpreendeu ao se classificar para a sua primeira Copa do Mundo conta com muitos veteranos, como o goleiro Penedo, 36 anos, o zagueiro Baloy, 37 anos, ex-Grêmio, e o atacante Blás Pérez, 37 anos.

Destaque

Gabriel Gómez (Atlético Bucaramaga-COL)

O volante de 33 anos atuou em diversos times do futebol colombiano. É o cérebro da seleção.

 

Artilheiro

Gabriel Torres (Huachipato-CHI)

Aos 29 anos, possui boa experiência no futebol da América do Sul e dos EUA. Teve rápida passagem pela Europa.

 

Fique de olho

Román Torres (Seattle Sounders-EUA)

Aos 31 anos, conquistou vários títulos no futebol colombiano. Hoje, está na MLS.

 

Estilo de jogo

O Panamá joga em um 4-4-2 clássico e deve adotar uma postura mais defensiva no Mundial. A espinha dorsal é formada por atletas muito experientes. O zagueiro Román Torres, que marcou dois gols nas eliminatórias, é uma referência da defesa, ao lado do capitão Felipe Baloy, ex-Grêmio. O cérebro do time é o meia Gabriel Gomez, que conta com a criatividade de Alberto Quintero no setor, para municiar os atacantes Gabriel Torres, artilheiro do time, e Blás Perez. O 5-4-1 também é uma alternativa que foi testada nos últimos amistosos.

 

Técnico

Hernán Darío Gomez, 61 anos

O colombiano já havia levado a Colômbia para a Copa 1998 e o Equador para o seu primeiro Mundial, em 2002.

Time base

Tunísia

Discrição e eficiência

Ausente das Copas desde 2006, a Tunísia é o menos badalado time africano. Mesmo assim, a seleção se classificou de forma invicta, com seis vitórias e dois empates. O ponto negativo é a lesão grave que tirou da Copa do Mundo o craque da equipe, o atacante Youssef Msakini.

Destaque

Wahbi Khazri, (Rennes-FRA)

Aos 27 anos, é a principal referência do setor ofensivo tunisiano.

 

Artilheiro

Wahbi Khazri, (Rennes-FRA)Sem Msakini, caberá a Khazri a missão de fazer os gols da Tunísia.

 

Fique de olho

Naim Sliti (Dijon-FRA)

Filho de pais tunisianos, o meia-atacante de 25 anos nasceu na França e fez toda a carreira no futebol francês.

 

Estilo de jogo

O esquema preferencial é o 4-2-3-1, embora o técnico Nabil Maaloul tenha testado outras alternativas nos amistosos de março, como o 3-5-2. Contra seleções mais fortes, por vezes o treinador tira um dos meias, Khazri ou Slit, e coloca o volante Chaalali, para reforçar a marcação. No sistema defensivo, os volantes Sassi e Ben Amor são bons desarmadores. Destaque para o lateral-esquerdo Ali Maaloul, muito forte no apoio.

 

Técnico

Nabil Maaloul, 55 anos

Já treinou a própria Tunísia em 2013. Voltou para o cargo em abril de 2017.

Time base

Inglaterra

Renovada, porém desacreditada

Uma das seleções mais tradicionais do planeta, a Inglaterra está longe de empolgar às vésperas da Copa 2018. A última boa campanha inglesa foi no Mundial de 1990, quando o English Team chegou à semifinal. Em 2014, não passou da primeira fase. Na Euro 2016, a eliminação para a Islândia nas oitavas de final custou o emprego do técnico Roy Hodgson. Assumiu Gareth Southgate, que fez uma boa campanha nas Eliminatórias. Em relação ao último Mundial, foi feito um trabalho de renovação. Veteranos como Gerrard, Lampard e Rooney deram lugar a jovens como Stones, Dier, Delle Alli, Sterling e Rashford.

Destaque

Hary Kane (Tottenham-ING)

Um dos melhores centroavantes do mundo, há várias temporadas em alto nível.

 

Artilheiro

Harry Kane (Tottenham-ING)

Foi artilheiro da Premier League nas temporadas 2015/16 e 2016/17. Nas eliminatórias, anotou cinco gols.

 

Fique de olho

Marcus Rashford (Manchester United-ING)

O jovem de 20 anos foi destaque das seleções de base desde o sub-16. É uma das grandes promessas inglesas. Já esteve na Euro 2016.

 

Estilo de jogo

A Inglaterra ainda busca definir a sua maneira de jogar. Southgate mudou o esquema para um 3-4-2-1. A valorização da posse da bola e as jogadas pelos lados com os alas Trippier e Young devem ser as estratégias para municiar o excelente atacante Harry Kane, que, ao lado de Dier e Delle Alli, compõe o trio do Tottenham, muito importante para a mecânica de jogo do time.

 

Técnico

Gareth Southgate, 47 anos

Era o técnico da seleção sub-21 da Inglaterra quando foi escolhido para suceder Roy Hodgson.

Time base

GRUPO H

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Polônia

O grande trunfo é o artilheiro

Ter um dos melhores centroavantes do mundo no elenco é o ponto forte da seleção da Polônia. Porém, não é só a presença de Robert Lewandowski que torna o time polonês capaz de incomodar. Com trabalho de longo prazo, esquema organizado, grupo experiente e jogadores de qualidade, os poloneses fizeram uma excelente campanha nas Eliminatórias, com oito vitórias em 10 jogos. É candidata a surpreender. Será difícil, porém, igualar o feito das gerações de Lato e Boniek, que conquistaram o terceiro lugar nas Copas de 1974 e 1982.

Destaque

Robert Lewandowski (Bayern Munique-ALE)

Um dos melhores centroavantes do mundo.

 

Artilheiro

Robert Lewandowski (Bayern Munique-ALE)

Foi o artilheiro das eliminatórias europeias, com 16 gols

 

Fique de olho

Piotr Zielinski (Napoli-ITA)

Importante criador de jogadas, tanto na Polônia, como no Napoli.

 

Estilo de jogo

A equipe tem bons jogadores em todos os setores. A zaga é liderada pelo eficiente Kamil Glik. O ritmo do meio-campo é ditado pelo volante Grzegorz Krychowiak. Nas beiradas, há dois extremas rápidos: Blaszczykowski e Grosicki. A referência é o artilheiro Robert Lewandowski.

 

Técnico

Adam Nawalka, 60 anos

Ex-meio-campista, disputou a Copa o Mundo de 1978 como jogador da Polônia.

Time base

Senegal

Para reviver um conto de fadas

A seleção de Senegal já deixou a sua marca na história das Copas em 2002, quando derrotou a França e chegou às quartas de final. Após 12 anos de ostracismo, os senegaleses voltam ao Mundial sonhando repetir o feito mágico.

Destaque

Sadio Mane (Liverpool-ING)

Um dos destaques do ataque do Liverpool e principal nome do time de Senegal

 

Artilheiro

Cheick N’Doye (Birminghan City-ING)

O time não tem um jogador que marque muitos gols. O meia N’Doye foi um dos artilheiros da equipe nas eliminatórias africanas, com apenas dois gols.

 

Fique de olho

M’Baye Niang (Torino-ITA)

Aos 23 anos, é uma promessa do futebol senegalês. Pertence ao Milan e atua no Torino por empréstimo.

 

Estilo de jogo

Na defesa, Koulibaly, do Napoli, e o capitão Kouyaté, do West Ham, garantem a solidez. No setor ofensivo, atacantes de renome como Sadio Mane, do Liverpool, e Keita Baldé, do Monaco, geram perigo aos adversários nas beiradas, com o jovem promissor Niang atuando de forma centralizada.

 

Técnico

Aliou Cissé, 41 anos

Começou a carreira de técnico na seleção sub-23 de Senegal. Assumiu o time principal em 2015.

Time base

Colômbia

Em busca de recuperação

A Colômbia tem um grupo forte no papel. Porém, é fato que o time não vem conseguindo repetir o rendimento da Copa 2014, quando foi 100% na fase de grupos e chegou até as quartas de final. A classificação para o Mundial 2018 veio no sufoco, apenas na última rodada. Por outro lado, a vitória por 3 a 2 sobre a França, no amistoso em março, elevou a confiança. Os principais jogadores são os meias Cuadrado, da Juventus, James Rodríguez, do Bayern Munique, e o atacante Falcao Garcia, do Monaco. Um dos trunfos é o trabalho de longo prazo do treinador. José Pekerman está no cargo desde 2012, sendo um dos mais longevos do Mundial.

Destaque

James Rodriguez (Bayern Munique)

Ex-Real Madrid, passou a ser mais regular e a ganhar mais minutos em campo no Bayern.

 

Artilheiro

James Rodriguez (Bayern Munique)

Artilheiro do time nas eliminatórias sul-americanas com seis gols

 

Fique de olho

Davinson Sanchez (Tottenham Hotspur)

Campeão da América em 2016 pelo Atlético Nacional, está no Tottenham e tem tudo para formar uma boa dupla com Yerri Mina.

 

Estilo de jogo

A Colômbia é um time que joga no contra-ataque, priorizando a defesa. Quando ataca, porém, Cuadrado, James e Falcão conseguem impor muita velocidade, aproveitando os espaços da defesa adversária. No banco, Luis Muriel e Miguel Borja são opções de peso. Os zagueiros Mina e Zapata são fortes. O ponto fraco, porém, está nas duas laterais.

 

Técnico

José Pekerman, 68 anos

O argentino vai para a sua terceira Copa. Em 2006, treinou a Argentina. Em 2014, a Colômbia.

Time base

Japão

Mudança de comando


O Japão tomou uma decisão ousada e demitiu o polêmico técnico bósnio Vahid Halilhodzic a apenas dois meses do início da Copa. Em seu lugar, assumiu o diretor técnico da seleção japonesa, Akira Nishino, que está há três anos afastado das funções de treinador. Desta forma, o time nipônico chega ao Mundial da Rússia como uma grande incógnita

Destaque

Shinji Kagawa (Borrusia Dortmund-ALE)

Aos 29 anos, já venceu a Premier League pelo Manchester United e a Bundesliga duas vezes pelo Borussia Dortmund.

 

Artilheiro

Shinji Okazaki (Leicester City-ING)

Aos 32 anos, já está há três temporadas na Premier League, atuando pelo Leicester, recente sensação inglesa.

 

Fique de olho

Maya Yoshida (Southampton-ING)

O zagueiro de 29 anos é a referência da zaga do Japão.

 

Estilo de jogo

Com Akiro Nishino, as estrelas Kagawa, Honda e Okazaki voltaram a ganhar espaço. O problema é a falta de tempo para impor a sua filosofia. Adepto do futebol ofensivo, o treinador foi criticado ao longo da carreira por valorizar demais o jogo bonito e descuidar da defesa. Por outro lado, como há apenas dois meses de trabalho, talvez o técnico mantenha o estilo conservador do antecessor.

 

Técnico

Akiro Nishino, 63 anos

Treinou a seleção japonesa nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996 e ganhou notoriedade por vencer o Brasil. Transformou o Gamba Osaka de time mediano em um dos maiores do Japã

Time base