
Como a Polícia Civil encurralou a suspeita
Primeiro envenenamento
31 de agosto
Deise Moura dos Anjos e o marido visitam os sogros. Levam leite em pó e bananas.
1 de setembro
Zeli e Paulo têm crises de diarreia e vômito.
2 de setembro
Paulo morre, Zeli é internada e sobrevive. A suspeita é intoxicação alimentar.
Segundo envenenamento
23 de dezembro
Zeli prepara um bolo e
leva o doce para um café
da tarde com familiares
em Torres. Seis pessoas
passam mal.
23 e 24 de dezembro
Duas irmãs de Zeli, Maida e Neuza, e uma filha de Neuza, Tatiana, morrem no hospital.
Depoimentos incriminadores
24 de dezembro
Polícia começa a ouvir familiares e amigos das vítimas, que salientam a péssima relação entre Zeli e a nora.
25 e 26 de dezembro
Alguns depoentes falam que Deise prometeu matar o sogro e falou que a sogra veria toda a família num caixão.
Buscas e interrogatórios
25 de dezembro
O delegado Marcos Veloso pede a prisão temporária de Deise, mas volta atrás e solicita condução coercitiva dela e do marido.
A Justiça atende aos pedidos, e são feitas buscas em residências de vários familiares das mortas.
O delegado pede exumação do corpo de Paulo Luiz dos Anjos, que morreu em setembro, também intoxicado.
26 de dezembro
Deise e o marido são ouvidos. Ela confirma 25 anos de desavenças com a sogra Zeli e outros familiares, além de brigas com o marido motivadas pela tensão com os sogros.
Veneno no sangue e nas pesquisas
27 de dezembro
Um exame aponta presença de arsênio no sangue de três das vítimas. O delegado confirma o envenenamento, mas considera que pode ter sido acidental.
2 de janeiro
Uma análise preliminar do
celular de Deise mostra que
ela pesquisou, encomendou
e recebeu arsênio, na forma
do veneno arsênico
(proibido no Brasil).
Prisão da suspeita
4 de janeiro
O delegado pede à Justiça a prisão de Deise.
5 de janeiro
O juiz plantonista Jefferson Torelly Riegel decreta a prisão temporária de Deise.
Exumação indica novo crime
8 de janeiro
É feita a exumação do corpo de Paulo dos Anjos, sogro de Deise.
9 de janeiro
Resultados da exumação mostram que Paulo dos Anjos também foi envenenado.
10 de janeiro
Zeli recebe alta hospitalar. Um filho de Tatiana e o marido de Maida, que também passaram mal, sobreviveram.

Como a Polícia Civil encurralou a suspeita
Primeiro envenenamento
31 de agosto
Deise Moura dos Anjos e o marido visitam os sogros. Levam leite em pó e bananas.
1 de setembro
Zeli e Paulo têm crises de diarreia e vômito.
2 de setembro
Paulo morre, Zeli é internada e sobrevive. A suspeita é intoxicação alimentar.
Segundo envenenamento
23 de dezembro
Zeli prepara um bolo e
leva o doce para um café
da tarde com familiares
em Torres. Seis pessoas
passam mal.
23 e 24 de dezembro
Duas irmãs de Zeli, Maida e Neuza, e uma filha de Neuza, Tatiana, morrem no hospital.
Depoimentos incriminadores
24 de dezembro
Polícia começa a ouvir familiares e amigos das vítimas, que salientam a péssima relação entre Zeli e a nora.
25 e 26 de dezembro
Alguns depoentes falam que Deise prometeu matar o sogro e falou que a sogra veria toda a família num caixão.
Buscas e interrogatórios
25 de dezembro
O delegado Marcos Veloso pede a prisão temporária de Deise, mas volta atrás e solicita condução coercitiva dela e do marido.
A Justiça atende aos pedidos, e são feitas buscas em residências de vários familiares das mortas.
O delegado pede exumação do corpo de Paulo Luiz dos Anjos, que morreu em setembro, também intoxicado.
26 de dezembro
Deise e o marido são ouvidos. Ela confirma 25 anos de desavenças com a sogra Zeli e outros familiares, além de brigas com o marido motivadas pela tensão com os sogros.
Veneno no sangue e nas pesquisas
27 de dezembro
Um exame aponta presença de arsênio no sangue de três das vítimas. O delegado confirma o envenenamento, mas considera que pode ter sido acidental.
2 de janeiro
Uma análise preliminar do
celular de Deise mostra
que ela pesquisou,
encomendou e recebeu
arsênio, na forma do
veneno arsênico (proibido
no Brasil).
Prisão da suspeita
4 de janeiro
O delegado pede à Justiça a prisão de Deise.
5 de janeiro
O juiz plantonista Jefferson Torelly Riegel decreta a prisão temporária de Deise.
Exumação indica novo crime
8 de janeiro
É feita a exumação do corpo de Paulo dos Anjos, sogro de Deise.
9 de janeiro
Resultados da exumação mostram que Paulo dos Anjos também foi envenenado.
10 de janeiro
Zeli recebe alta hospitalar. Um filho de Tatiana e o marido de Maida, que também passaram mal, sobreviveram.