Rua Barão de Cotegipe

Bairro São João, em Porto Alegre

Surgiu em 1916, com o nome

Rua Cotegipe, durante a gestão

do intendente José Montaury. Trata-se de uma homenagem ao estadista do Império João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe, natural da Bahia (1815-1889). São cinco quarteirões, conectando a Avenida Benjamin Constant à Rua Dom Pedro II (a chamada III Perimetral).

Nascido em 1815 de uma rica família proprietária de terras, o baiano João Maurício Wanderley ocupou uma série de grandes cargos na época do Brasil colonial – foi deputado, senador, governador da Bahia, titular de três ministérios, presidente do Banco do Brasil e ajudou a firmar o tratado de paz na Guerra do Paraguai (1864-1870). Enquanto senador ligado ao Partido Conservador, foi um dos poucos a se oporem à Lei Áurea, que libertou escravos brasileiros. Morreu em 1889, aos 73 anos.

Durante o período imperial do país (1822-1889), logradouros e inclusive municípios ganharam nomes de proeminentes figuras nacionais mesmo que estas não tivessem relação com a região da homenagem. Isso porque, segundo o historiador Sergio Costa Franco, autor do livro "Porto Alegre – Guia Histórico", naquela época era comum que grandes personalidades do Império inspirassem nomes de ruas, independentemente da sua localização.

Rua Barão de Cotegipe

Bairro São João, em Porto Alegre

Surgiu em 1916, com o nome

Rua Cotegipe, durante a gestão

do intendente José Montaury. Trata-se de uma homenagem ao estadista do Império João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe, natural da Bahia (1815-1889). São cinco quarteirões, conectando a Avenida Benjamin Constant à Rua Dom Pedro II (a chamada III Perimetral).

Nascido em 1815 de uma rica família proprietária de terras, o baiano João Maurício Wanderley ocupou uma série de grandes cargos na época do Brasil colonial – foi deputado, senador, governador da Bahia, titular de três ministérios, presidente do Banco do Brasil e ajudou a firmar o tratado de paz na Guerra do Paraguai (1864-1870). Enquanto senador ligado ao Partido Conservador, foi um dos poucos a se oporem à Lei Áurea, que libertou escravos brasileiros. Morreu em 1889, aos 73 anos.

Durante o período imperial do país (1822-1889), logradouros e inclusive municípios ganharam nomes de proeminentes figuras nacionais mesmo que estas não tivessem relação com a região da homenagem. Isso porque, segundo o historiador Sergio Costa Franco, autor do livro "Porto Alegre – Guia Histórico", naquela época

era comum que grandes personalidades do Império inspirassem nomes de ruas, independentemente da sua localização.