
As versões
Casa 66
Onde morava Ronnie Lessa, sargento aposentado da Polícia Militar e apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson
Casa 58
Pertence ao presidente Jair Bolsonaro
O QUE DISSE O PORTEIRO EM DEPOIMENTO
Às 17h10min, Élcio chega na
portaria e diz que vai à casa 58, de Jair Bolsonaro. Essa informação está no livro de registros do condomínio.
Interfona para a casa e é atendido por um homem, que identifica como "seu Jair".
Observa pelas câmeras o trajeto do carro de Élcio, que para na casa 66, de Ronnie Lessa.
Interfona novamente para a casa 58 para informar que o visitante parou em outro endereço. Ouve como resposta de "seu Jair" que sabia para onde ele foi.
O QUE DISSE A FAMÍLIA BOLSONARO
O sistema de gravação do interfone registra uma chamada às 17h13min para a casa 65, também
de Ronnie Lessa. Segundo a Folha de S.Paulo,
o MP disse que a entrada foi autorizada
às 17h07min.
No áudio, ouve-se o porteiro avisando que Élcio está na portaria. O acesso ao condomínio é autorizado pelo homem que atende a chamada.
No vídeo apresentado pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, não aparece nenhuma chamada no mesmo horário para a casa 58,
nem mesmo para a de número 36, também de propriedade de Bolsonaro
e na qual mora Carlos.
Registros na Câmara mostram que Bolsonaro estava em Brasília às 14h
e às 20h35min no dia da morte de Marielle.
O QUE DISSE O MINISTÉRIO PÚBLICO
A promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro Simone Sibilio afirmou que o porteiro que citou o nome de Jair Bolsonaro se equivocou.
A entrada de Élcio foi
autorizada por Ronnie Lessa. A voz, disse a promotora, foi confirmada por perícia.
Segundo Simone, a investigação teve acesso à planilha da
portaria do condomínio
e às gravações do interfone
e comprovou que o porteiro ligou para a casa 65 pelo interfone.
O porteiro pode ter anotado que Élcio foi para a casa de Bolsonaro por vários motivos, que serão apurados.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que a existência de uma menção a Bolsonaro foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já foi arquivada.

As versões
Casa 58
Pertence ao presidente Jair Bolsonaro
Casa 66
Onde morava Ronnie Lessa,
sargento aposentado da Polícia
Militar e apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como
o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson
O QUE DISSE O PORTEIRO
EM DEPOIMENTO
Às 17h10min, Élcio chega na
portaria e diz que vai à casa 58, de Jair Bolsonaro. Essa informação está no livro de registros do condomínio.
Interfona para a casa e é atendido por um homem, que identifica como "seu Jair".
Observa pelas câmeras o trajeto do carro de Élcio, que para na casa 66, de Ronnie Lessa.
Interfona novamente para a casa 58 para informar que o visitante parou em outro endereço. Ouve como resposta de "seu Jair" que sabia para onde ele foi.
O QUE DISSE A
FAMÍLIA BOLSONARO
O sistema de gravação do interfone registra uma chamada às 17h13min para a casa 65, também de Ronnie Lessa. Segundo a Folha de S.Paulo, o MP disse que a entrada foi autorizada
às 17h07min.
No áudio, ouve-se o porteiro avisando que Élcio está na
portaria. O acesso ao condomínio é autorizado pelo homem que atende a chamada.
No vídeo apresentado pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, não aparece
nenhuma chamada no mesmo horário para a casa 58, nem mesmo para a de número 36, também de propriedade de
Bolsonaro e na qual mora Carlos.
Bolsonaro
Carlos
Registros na Câmara mostram que Bolsonaro estava em Brasília às 14h e às 20h35min no dia da morte de Marielle.
O QUE DISSE O
MINISTÉRIO PÚBLICO
A promotora do Ministéri
Público do Rio de Janeiro Simone Sibilio afirmou que o porteiro que citou o nome de
Jair Bolsonaro se equivocou.
Segundo Simone, a investigação teve acesso à planilha da
portaria do condomínio e
às gravações do interfone e comprovou que o porteiro ligou para a casa 65 pelo interfone.
A entrada de Élcio foi
autorizada por Ronnie Lessa. A voz, disse a promotora, foi confirmada por perícia.
Élcio
Ronnie Lessa
O porteiro pode ter anotado que Élcio foi para a casa de Bolsonaro por vários motivos, que serão apurados.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que a
existência de uma menção a
Bolsonaro foi enviada ao
Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já foi
arquivada.