O impacto 1
Em 2018, o governo estadual teve de aportar R$ 11,65 bilhões para suprir o desequilíbrio do regime de Previdência dos servidores.
O valor representou 30,8% da receita corrente líquida do ano, isto é, de tudo o que o Estado arrecadou, descontadas as transferências legais obrigatórias.
O montante ficou acima das cifras orçadas para áreas como saúde
(R$ 4,1 bilhões), educação (R$ 9,1 bilhões) e segurança (R$ 10,9 bilhões).
Em 10 anos, em valores corrigidos, o governo estadual gastou R$ 99 bilhões para cobrir o déficit, mais do que toda a dívida pública do Estado (R$ 73,3 bilhões).
A tendência, em 2019, é de que o déficit siga crescendo e atinja R$ 12,35 bilhões. Com essa verba, seria possível colocar em dia passivos de curto prazo, como a dívida da saúde, o 13º salário dos servidores de 2018 e a folha de pagamento de junho do Executivo. E ainda sobraria dinheiro.
O impacto 2
Quanto seria o custo do déficit previdenciário para cada habitante (dados elaborados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, em R$).
| Estado | Custo |
| Rio Grande do Sul | 1.038 |
| Distrito Federal | 887 |
| Rio de Janeiro | 663 |
| Santa Catarina | 615 |
| Mato Grosso do Sul | 483 |
| Rio Grande do Norte | 477 |
| Paraná | 461 |
| São Paulo | 436 |
| Minas Gerais | 420 |
| Goiás | 410 |
| Espírito Santo | 400 |
| Acre | 357 |
| Alagoas | 335 |
| Paraíba | 320 |
| Mato Grosso | 314 |
| Pernambuco | 291 |
| Piauí | 286 |
| Sergipe | 240 |
| Amazonas | 201 |
| Bahia | 185 |
| Ceará | 160 |
| Maranhão | 144 |
| Pará | 69 |