Como funcionava o desvio
A Carris pagou indenizações em acidentes de trânsito que não ocorreram. Um dos beneficiários chamou a atenção do MP: Alexandre Marc Klejner.
Alexandre morreu ainda criança, em 1961 - seu túmulo está no Cemitério São Miguel e Almas, na Capital.
Uma identidade falsa em nome de Alexandre foi feita em 1996. Nela, estão foto e digitais de Ivsem Gonçalves.
Ivsem trabalhou na Carris entre 2014 e 2017, e é apontado pelo MP como o responsável pela fraude.
O nome do menino morto também foi usado como advogado de um suposto acidentado. E para descontar cheques da Carris emitidos a outros beneficiários.
O MP calcula que R$ 1,7 milhão foram pagos com base em documentos falsificados.
Fonte: Ministério Público