Existem dois tipos de úlcera estomacal: inflamatória e tumoral.
A inflamatória geralmente é causada por uma bactéria chamada Helicobacter pylori, que está presente em quase 50% da população adulta brasileira e tem origem em alimentos crus ou água não tratada. É mais comum em adultos entre 30 e 40 anos.
A úlcera tumoral é o câncer de estômago, que costuma ser causado por fatores como obesidade, predisposição genética e consumo de álcool e cigarro. Em alguns casos, também pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori. Os casos são mais comuns em pessoas com mais de 50 anos.
A úlcera inflamatória tem como sintomas a dor de estômago e/ou a queimação intensa e de início súbito. A úlcera tumoral apresenta dor ou queimação menos intensa, porém, mais prolongada. Quando a úlcera perfura a cavidade do estômago, pode aparecer sangue no vômito e nas fezes.
Medicamentos como anti-inflamatórios, antibióticos, corticoides e aspirina são muito agressivos para a mucosa gástrica e podem contribuir para o aparecimento da úlcera. O estresse e a ansiedade não são causadores, mas podem acentuar os sintomas.
O diagnóstico se dá pelo quadro clínico de dor intensa e pelo exame de endoscopia digestiva alta.
A úlcera inflamatória é tratada com medicamentos que promovem a cicatrização da ferida. Se houver a presença de bactéria, são usados antibióticos. As possibilidades de tratamento para a úlcera cancerígena são cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Uma alimentação saudável é a melhor forma de evitar o problema. Frutas e verduras são alimentos ricos em vitaminas A e C, que ajudam a prevenir esse tipo de lesão. Não consumir álcool em excesso e não fumar também é importante.