É causada por vírus em 70% dos casos, mas também pode haver infecção bacteriana. A contaminação acontece pelo ar. Existe aindaa amigdalite chamada de mononucleose, transmitida pelo contato físico. Conhecida como doença do beijo, simula uma amigdalite bacteriana, mas é viral.
Exceto em casos de baixa imunidade, não há fatores de risco comprovados para desenvolver a doença.
Viral: na amigdalite viral, além da dor de garganta, pode haver febre, tosse, rouquidão, secreção e obstrução nasal. Em geral, o mal-estar é leve. As amígdalas ficam vermelhas e inchadas e raramente apresentam placas.
Bacteriana: causa dor de garganta intensa, febre mais alta acompanhada de calafrios. O mal-estar é mais intenso. As amígdalas ficam vermelhas, inchadas e podem aparecer pontinhos brancos, as placas. Roncos, mau hálito e dor de cabeça são comuns nas duas formas.
Para a amigdalite viral, o tratamento é feito com antitérmicos e analgésicos comuns. Para a bacteriana, usam-se antibióticos. A retirada das amígdalas é considerada em três casos:
Quando há obstrução das vias e o paciente ronca, respira pela boca e tem apneia do sono
Infecções recorrentes, sendo sete infecções por ano, cinco por ano durante dois anos consecutivos ou três por ano durante três anos consecutivos
Suspeita de tumor, normalmente quando uma amígdala cresce rapidamente e a outra fica pequena
Não há nada comprovado cientificamente
que possa prevenir a amigdalite. No entanto, médicos recomendam agasalhar-se bem no inverno e evitar ambientes fechados. Embora não haja comprovação científica, sabe-se que agasalhar bem a cabeça, o tórax e os pés ajuda na prevenção da amigdalite e de outras infecções respiratórias.
A amigdalite bacteriana é mais comum a partir dos quatro ou cinco anos.
A viral pode ocorrer a partir do primeiro ano de vida.