Apesar de ser o balneário de verão mais popular do país, recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno em 2014 depois de investimento de US$ 50 bilhões do governo. Foram construídos 50 novos hotéis de alto padrão. A cidade tem 343,3 mil habitantes. O Fisht Stadium, para 47.659 torcedores, receberá seis jogos, incluindo oitavas e quartas. O problema é que a cidade não tem um time de futebol nem na segunda divisão do país. Inaugurado em 2013, ao custo de R$ 1,24 bilhão, passou por uma série de reformas no ano passado que consumiram R$ 184 milhões.

Fica situada entre a Polônia e a Lituânia e tem 431,4 mil habitantes. É um dos mais importantes portos russos, com saída para o Mar Báltico. Não tem equipe na primeira divisão, mas tem estádio novo. O Kaliningrad Stadium, para 35 mil torcedores, custou R$ 578 milhões e receberá apenas quatro jogos da primeira fase.

Segunda maior cidade da Rússia, com 4,8 milhões de habitantes, é considerada por muitos a mais bonita do país e também a mais cosmopolita, além de ter uma vida noturna agitada. É a casa do Zenit, clube do brasileiro Giuliano. O Saint Petersburg Stadium (68,5 mil torcedores) custou R$ 4,8 bilhões e vai sediar sete partidas na Copa, incluindo uma semifinal e a disputa do terceiro lugar. Também será o principal estádio da Copa das Confederações.

Fica às margens do Rio Don e é famosa pela culinária baseada em peixes de água doce. A cidade é o endereço do F.K. Rostov, clube que se tornou a atração do futebol local depois de disputar a última Liga dos Campeões. A cidade tem 1,08 milhão de habitantes. A Rostov Arena, para 45 mil pessoas, sediará cinco jogos da Copa do Mundo. O custo da construção foi um dos mais elevados: R$ 1,06 bilhão.

A capital do país tem 11,5 milhões de habitantes e é endereço dos lugares mais simbólicos quando se fala em Rússia, como a Praça Vermelha, o Kremlin e a Catedral de São Basílio com seus domos coloridos. É a principal sede da Copa. Receberá a abertura e a final e abrigará o centro internacional de imprensa. Moscou é o maior pólo do futebol do país, endereço dos tradicionais CSKA, Spartak, Dinamo e Lokomotiv e do Luzhniki, espécie de Maracanã russo. O estádio sediou a Olimpíada de 1980 e passou por uma série de reformas em seus 61 anos de vida. A atual o deixará com 81 mil lugares e custou R$ 1,9 bilhão. O Luzhniki receberá sete jogos, incluindo a abertura, uma semifinal e a final.

O Spartak Stadium é a outra sede moscovita da Copa. Tem 46,9 mil lugares e custou R$ 762 milhões. Foi inaugurado em 2014 e é a casa do Spartak, atual campeão nacional e clube do ex-volante gremista Fernando e do ex-colorado Luiz Adriano. Será sede de cinco jogos.

É a menor cidade da Copa. Tem apenas 297,4 mil habitantes. Mesmo sendo pouco turística, tem boa infraestrutura. Não tem representante na elite do futebol russo. Apesar disso, a Mordovia Arena, com 45 mil torcedores, custou caro: R$ 897 milhões. Está sendo construída do zero para a Copa e tem previsão de entrega para o final do ano. Receberá quatro partidas da primeira fase.

Destino turístico por causa de suas praias da baía de Ussuri, a cidade tem 1,16 milhão de habitantes. O Krylia Sovetov jogava a primeira divisão russa e acabou rebaixado nesta temporada. A Samara Arena, com 44.918 lugares, receberá a seleção russa na terceira rodada da primeira fase. O investimento no estádio foi salgado, R$ 840 milhões. A construtora corre contra o tempo para que a obra fique pronta até o início de 2018. No total serão seis partidas no estádio.

Com 1,02 milhão de habitantes, é a antiga Stalingrado, que em 1942 foi sede de uma famosa batalha na II Guerra Mundial, com o exército russo vencendo os nazistas. Não tem equipe na primeira divisão. A Volgograd Arena, para 45.015 torcedores, custou R$ 893 milhões e só terá quatro confrontos na primeira fase.

Bem localizada e próxima de Moscou, tem 1,2 milhão de habitantes. Fica às margens de dois importantes rios, o Volga e o Oka. Aliás, o encontro deles é um cartão-postal da cidade. É considerada uma cidade rica e importante centro comercial russo. O Nizhny Novgorod Stadium, para 44.899 torcedores, está quase pronto e nutre a esperança de que leve os clubes da cidade à primeira divisão. O estádio, porém, custou caro, R$ 893 milhões, e receberá seis jogos, incluindo oitavas e quartas de final.

É a cidade mais ao leste da Copa. Fica nos Urais, fronteira natural que separa Europa e Ásia. Está distante 1,7 mil quilômetros de Moscou. Ekaterimburgo tem 1,35 milhão de habitantes e por ela passa o famoso trem transiberiano, que liga Moscou a Vladivostok. Das montanhas dos Urais saem a riqueza mineral da indústria pesada russa. A cidade é a casa do F.C. Ural, da primeira divisão. A Ekaterinburg Arena, para 44.130 pessoas, receberá quatro jogos, todos da primeira fase. A reforma no estádio, próxima de ser finalizada, consumiu R$ 630 milhões.

Tem 1,14 milhão de habitantes e é uma das cidades mais antigas da Rússia. Importante centro cultural, com 30 das principais universidades do país. O time da primeira divisão é o Rubin Kazan. A Kazan Arena (com 45 mil lugares) foi inaugurada em 2013 e custou R$ 756 milhões. Receberá seis partidas, a principal delas um confronto das quartas de final.