Chegar lá é um problemão e faz a ida a Lua parecer uma volta na quadra. Os designers britânicos David Paliwoda e Jesse Williams criaram um site cujo objetivo é explicar a distância entre a Terra e Marte. A métrica usada para exemplificar e fazer com que todos entendam é o pixel.

Vale muito a pena para se ter uma ideia da distância:

NASA/Jim Grossmann

NASA/Dan Casper

O amplo espaço onde foram erguidas as naves do projeto Apollo também devem abrigar a construção do Space Launch System (SLS), o maior foguete da NASA desde o Saturn V. O problema é que Vehicle Assembly Building (VAB), prédio que fica dentro do John F. Kennedy Space Center, na Flórida, Estados Unidos, acomoda apenas metade do tamanho previsto para os foguetes. Isso ainda está em estudo pela Nasa. O VAB é o maior prédio de um andar do mundo e ainda é um dos maiores dos EUA fora da área urbana, com 160,3 metros.

O SLS promete resolver um problema antigo: ter propulsão capaz de enviar uma cápsula até Marte. Com 1,5 milhão de quilogramas de força de impulsão, ele faria a nave atingir o equivalente a 3.675 km/h – ou três vezes a velocidade do som.

O Saturn V impulsionou a missão Apollo, e a Space Shuttle levou o Hubble.

A NAVE DEVE DECOLAR NA HORA CERTA

A Terra e Marte orbitam o sol em diferentes velocidades e distâncias. Algumas vezes, eles estão muito longe um do outro. Mas, a cada dois anos, os planetas se aproximam e se posicionam do modo perfeito para que a viagem precise da menor quantidade possível de combustível, o que é um dos grandes desafios da Missão.

Assista a um vídeo da Nasa sobre viagens a Marte:

Os campos magnéticos da Terra nos protegem da radiação solar mais danosa. No espaço, é diferente. A superfície solar borbulha, provocando fortes explosões. As radiações e os prótons de alta energia podem danificar o DNA humano, causando mutações e até câncer. Por isso, é preciso pensar em "blindar" o tripulante com trajes especiais. Além disso, as paredes do foguete terão um fundo falso preenchido com água e comida, que servem de proteção à radiação.

Também se deve pensar na proteção contra os raios cósmicos galáticos, que podem afetar o crescimento das células cerebrais e levar à perda de memória em seis meses de viagem. Pensa-se em selecionar tripulantes cujos marcadores genéticos os façam menos suscetíveis a danos de radiação – ainda uma questão em aberto.

 

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O desafio de se proteger da