reportagem
ADRIANO DE CARVALHO
Gustavo Manhago
Marcos Bertoncello
Raphael Gomes
design
BRUNNO LORENZONI
LEANDRO MACIEL
THAIS LONGARAY
O mais equilibrado campeonato de futebol do mundo se iniciará neste final de semana. Serão 38 rodadas em que o atual campeão Palmeiras, com a volta do técnico Cuca, surge como favorito na defesa do título. Mas Flamengo, Corinthians, São Paulo, Santos Atlético-MG e Grêmio – único gaúcho na Série A que estreará no domingo - são outros candidatos à taça, em uma disputa que terá emoções de sobra.
Em busca do tri brasileiro
Sem vencer o Brasileirão há 21 anos, o Grêmio entra como candidato ao título. Manteve a base do time pentacampeão da Copa do Brasil em 2016 e o técnico Renato Portaluppi. Até agora, contratou nove reforços, entre eles os atacantes Lucas Barrios e Beto da Silva, o meia Gastón Fernandez, o volante Michel, o lateral Bruno Cortez e o zagueiro Bruno Rodrigo. No entanto, perdeu o volante Walace, vendido ao Hamburgo, da Alemanha, e também teve o desfalque do meia Douglas, que sofreu grave lesão no joelho e só deve voltar depois de setembro. O time foi mal no Gauchão, em que era favorito, caindo nas semifinais para o Novo Hamburgo. Mas faz boa campanha na Libertadores, quase garantido nas oitavas, e na Primeira Liga, classificado às quartas. Na Copa do Brasil, entra direto nas oitavas, dias 17 e 31 de maio, contra o Fluminense.
Prestes a completar 27 anos, o equatoriano demonstra nesse ano a capacidade técnica esperada desde sua chegada no início de 2016. Apesar da queda de rendimento e da lesão muscular que o deixou fora dos últimos jogos da Libertadores, Miller é o goleador isolado do Grêmio na temporada com oito gols.
Técnico
Renato Portaluppi
Principais títulos
campeão mundial (1983), bi na Libertadores (1983 e 1995), bi brasileiro (1981 e 1996), penta na Copas do Brasil (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
Posição em 2016
9º lugar
Estádio
Arena do Grêmio (55,6 MIL pessoas)
Walter para seguir na Série A
Depois de ser campeão da Série B no ano passado, o clube foi eliminado na semifinal do Goiano. Marcelo Cabo aproveitou um imbróglio de Walter com o Goiás e tirou o atacante de um dos maiores rivais, trazendo o maior reforço da equipe para a temporada. Mas o time no Brasileirão lutará contra o rebaixamento.
O ex-atacante do Inter é a maior contratação da história do Atlético-GO. Saiu do rival Goiás e será o principal nome da equipe no Brasileirão.
Técnico
Marcelo Cabo
Principais títulos
Brasileiro Série B (2016)
Posição em 2016
campeão DA SÉRIE B
Estádio
Olímpico Pedro Ludovico
(13,5 MIL pessoas)
Aposta nos gols de Fred
O Galo começou o ano com muitas desconfianças sob o técnico Roger Machado, mas o título mineiro sobre o Cruzeiro deu a confiança que o treinador precisava. Com a saída de Lucas Pratto, Fred virou a referência do ataque. Além disso, Otero e Cazares receberam mais chances no meio-campo. O atacante Robinho continua sendo o diferencial técnico e emocional da equipe que inicia o Brasileirão como candidata ao título.
Com a saída de Lucas Pratto, passou a atuar mais fixo na área. Assim, o time teve de se adaptar ao centroavante. Foi artilheiro com sobras do Mineiro e chegou a marcar quatro vezes num só jogo da Libertadores.
Técnico
Roger Machado
Principais títulos
Libertadores (2013) e
Brasileirão (1971)
Posição em 2016
4º lugar
Estádio
Independência (23 MIL pessoas)
NO EMBALO DE FELIPE GEDOZ E DE GRAFITE
Depois do bom desempenho no ano passado pelo Santa Cruz, Grafite chegou para comandar o ataque do Atlético-PR. Junto com ele, Felipe Gedoz (gaúcho, de Muçum) desembarcou no Paraná, mas ainda não repetiu as boas atuações da época de Defensor, na Libertadores de 2014. O foco na fase de grupos e no mata-mata da Libertadores pode atrapalhar o início da caminhada no Brasileiro.
O goleiro campeão olímpico é a liderança técnica e emocional da equipe treinada por Paulo Autuori. Observado constantemente por Tite, acumula repetidas convocações para a Seleção Brasileira.
Técnico
Paulo Autuori
Principais títulos
Brasileirão (2001)
Posição em 2016
6º lugar
Estádio
Arena da Baixada (42,3 MIL pessoas)
PARA SEGUIR NA SÉRIE A
O técnico Claudinei Oliveira tem o zagueiro Betão e o meia Marquinhos como pilares da experiência da equipe dentro de campo. O elenco não tem jogadores renomados e, mesmo apostando em atletas mais novos, a equipe foi finalista do Catarinense. Os garotos Denílson, que vem por empréstimo do Granada- ESP, e Rômulo, da base, vêm dando muito trabalho para as defesas adversárias. Mesmo assim, os catarinenses devem lutar contra o rebaixamento.
Aos 35 anos, ainda é a referência técnica da equipe. Mesmo sem o vigor físico de outrora, compensa a falta de velocidade com uma precisão acima da média na bola parada.
Técnico
Claudinei Oliveira
Principais títulos
campeão da Série C (1998)
Posição em 2016
2º lugar na Série B
Estádio
Ressacada (17,8 MIL pessoas)
Time encaixado COM GUTO FERREIRA
Mesmo perdendo o Estadual para o Vitória, o técnico Guto Ferreira inicia o Brasileirão com muito respaldo. Contratado em meio ao ano passado, quando a equipe estava mal na Série B, conseguiu o acesso à elite. Hernane Brocador teve uma lesão séria e fica inicialmente de fora. As boas atuações de Régis deram criatividade ao meio-campo. Uma das grandes contratações dos baianos é o lateral-esquerdo colombiano Pablo Armero.
Depois que Hernane Brocador fraturou a tíbia e ficou de fora do time, o meia tratou de assumir o protagonismo do time com assistências e gols decisivos.
Técnico
Guto Ferreira
Principais títulos
Bicampeão brasileiro (1959 e 1988)
Posição em 2016
4º colocado da Série B
Estádio
Arena Fonte Nova (50 MIL pessoas)
PARA REPETIR A BOA CAMPANHA DE 2016
Jair Ventura está consolidado como técnico e manteve a base do ano passado. Gatito Fernández assumiu a camisa 1 com atuações muito acima da média. Montillo foi a grande contratação da equipe de General Severiano, mas ainda não mostrou o desempenho que teve no Santos e no Cruzeiro. A surpresa até aqui é o garoto Guilherme, atacante emprestado pelo Grêmio, que virou titular.
Atua em três das quatro funções do meio de campo. Com a chegada de Montillo, mudou o seu posicionamento. Após a lesão do argentino, voltou a render mais no comando do setor de criação.
Técnico
Jair Ventura
Principais títulos
Copa Conmebol (1993) e bi brasileiro (1968 e 1995)
Posição em 2016
5º lugar
Estádio
Nilton Santos (46,8 MIL pessoas)
Equipe em reconstrução
Após a tragédia que ocorreu antes da decisão da Copa Sul-Americana no ano passado, o principal desafio era montar um elenco coeso e competitivo. Por isso, chegaram dezenas de reforços. Entre eles, o goleiro Artur Moraes, o lateral Apodi, o volante Andrei Girotto, o meia Seijas (ex-Inter) e os atacantes Wellington Paulista, Túlio de Melo e Rossi. Apesar da derrota na Recopa para o Atlético Nacional-COL, a Chape, cento e sessenta dias depois do acidente aéreo na Colômbia, conquistou o título do Catarinense.
Chamado de “Kingnaldo” pela torcida da Chape, é um dos jogadores do time que mais participaram de gols nesse ano, marcando quatro e dando cinco assistências.
Técnico
Vagner Mancini
Principais títulos
Copa Sul-Americana (2016)
Posição em 2016
11º lugar
Estádio
Arena Condá (22,6 MIL pessoas)
Sob a batuta de Jadson
O campeão paulista superou as críticas depois de um início de ano conturbado e muita contestação ao técnico Fábio Carille. Campeão brasileiro em 2015, o meia Jadson é a principal contratação do Corinthians para a temporada. Apesar de muito conturbado, o retorno de Jô com gols e boas atuações tem sido uma boa notícia para os alvinegros que buscam o hepta.
Contratado ainda no final do ano passado, superou as críticas com gols decisivos em clássicos. Recuperou a confiança e tornou-se incontestável no comando do ataque.
Técnico
Fábio Carrile
Principais títulos
2 Mundiais (2000 e 2012), Libertadores (2012) e
hexa brasileiro
Posição em 2016
7º lugar
Estádio
Arena Corinthians (55,6 MIL pessoas)
ATAQUE COM EX-GREMISTAS
O Coritiba aproveitou o foco do Atlético-PR na Libertadores para conquistar o Paranaense. O meia Anderson, ex-Inter, tornou o meio de campo mais criativo. No ataque, Henrique Almeida e Kleber, ambos ex-Grêmio, vêm marcando gols. Essa semana, o atacante Alecsandro, ex-Inter, foi anunciado. A defesa, no entanto, ainda deixa a desejar. O time deve lutar contra o rebaixamento.
Com 11 gols em 14 jogos em 2017, tem uma das melhores médias de gols por partida no Brasil.
Técnico
Pachequinho
Principais títulos
Brasileirão (1985)
Posição em 2016
15º lugar
Estádio
Couto Pereira (40,3 MIL pessoas)
Talento de sobra no meio
Thiago Neves “encaixou” o meio de campo de Mano Menezes. Com Robinho e Arrascaeta, o setor tornou-se o principal diferencial da Raposa. Rafael ganhou a vaga de titular de Fábio no gol. No banco, Ábila é uma sombra constante para Sobis. Tanto é que, mesmo entre os suplentes, brigou pela artilharia do Mineiro. Deve beliscar vaga na Libertadores.
Apesar de ser jovem, é a referência técnica do time do técnico Mano Menezes. A parceria no meio com Thiago Neves fez o seu futebol crescer na temporada atual.
Técnico
Mano Menezes
Principais títulos
2 Libertadores (1976 e 1997) e tetra brasileiro (1966, 2003, 2013 e 2014)
Posição em 2016
12º lugar
Estádio
Mineirão (57,8 MIL pessoas)
Na luta pelo hexa
Ao lado do Palmeiras, o Fla foi o clube que mais contratou para a temporada 2017. O volante Rômulo (ex-Vasco e Spartak) e Berrío (ex-Nacional-COL) chegaram ao clube que visa ao título brasileiro. Porém, não dá para esquecer do argentino Darío Conca (ex-Fluminense e Shanghai SIPG), que se recupera de lesão no Ninho do Urubu e pode ser um belo reforço para Zé Ricardo.
Antes de se lesionar, o meia era um dos principais jogadores do futebol brasileiro. Não à toa foi convocado por Tite. O camisa 10 volta com tudo no Brasileirão.
Técnico
ZÉ RICARDO
Principais títulos
Libertadores (1981), Mundial (1981) e pentacampeão brasileiro
Posição em 2016
3º lugar
Estádio
Maracanã (78,8 MIL pessoas)
Com a força de Abel
Um dos melhores ataques do país até o início deste Brasileirão chega sem nomes de expressão para a disputa nacional. Talvez o maior nome esteja na casamata: o técnico Abel Braga. Enquanto Gustavo Scarpa se recupera de lesão no pé, os equatorianos Orejuela e Sornoza dão o ritmo do meio de campo e tratam de abastecer Henrique Dourado.
É o artilheiro do time na temporada. Sem ele, o desempenho e os gols minguam. Em 2017, marcou oito. Num time sem muitas estrelas, Abel Braga depende muito do centroavante.
Técnico
Abel Braga
Principais títulos
Tetra brasileiro (1970, 1984, 2010 e 2012) e Copa do Brasil (2007)
Posição em 2016
13º lugar
Estádio
Maracanã (78,8 MIL PESSOAS)
CAMPEÃO COM O RETORNO DE CUCA
A maior contratação do atual campeão é bastante recente e fora de campo. O técnico Cuca está de volta ao comando após a queda de Eduardo Baptista. O time agora busca retomar a cara do treinador sem Gabriel Jesus, mas com Felipe Melo (ex-Inter de Milão), Borja e Guerra (ex-Atlético Nacional-COL).
Assumiu a liderança dentro e fora de campo. Adaptou-se rapidamente ao esquema da equipe paulista, mas, como sempre, o excesso de cartões preocupa.
Técnico
Eduardo Baptista
Principais títulos
Libertadores (1999) e
Eneacampeão brasileiro
Posição em 2016
Campeão DA SÉRIE A
Estádio
Allianz Parque (43,7 MIL pessoas)
Com a liderança de GILSON Kleina
O ano começou mal com eliminação precoce na Copa do Brasil, em casa, diante do modesto Cuiabá, e troca de técnico. Saiu Felipe Moreira, chegou Gilson Kleina, e as coisas engrenaram. A Ponte Preta foi vice-campeã paulista atropelando Santos e Palmeiras nas fases eliminatórias antes de cair diante do Corinthians na decisão. A principal contratação, anunciada no início do mês, é o atacante Emerson Sheik, ex-Flamengo e Corinthians.
Com a saída de Pottker para o Inter, Lucca herdou o posto de goleador do time. Nesta temporada, o atacante maranhense de Alto Parnaíba completou 26 anos e já fez oito gols – dois a menos que o antigo titular.
Técnico
Gilson Kleina
Principais títulos
Vice-campeã da Copa Sul-Americana (2013)
Posição em 2016
8º lugar
Estádio
Moisés Lucarelli
(17,7 MIL PESSOAS)
COM O TÉCNICO MAIS LONGEVO DA SÉRIE A
Dorival Júnior é o treinador há mais tempo no cargo entre os times da Série A do Brasileirão. Em julho, poderá completar dois anos no comando do Santos. Mas, na atual temporada, o time fracassou no Paulistão, eliminado nas quartas de final pela Ponte Preta. Foi a primeira queda santista antes da decisão em oito anos. Na Libertadores, o time briga por uma vaga nas oitavas. A maior contratação para a temporada foi o atacante Bruno Henrique, do Wolfsburg-ALE.
Apesar dos 37 anos, ele é o “fazedor de gols” que todo torcedor gostaria de ter em seu time. Com a parceria de Bruno Henrique e Vítor Bueno no ataque, mais os passes precisos de Lucas Lima, Ricardo Oliveira deve brilhar mais uma vez no Brasileirão. Já são mais de 80 gols com a camisa do Peixe em duas passagens pela Vila Belmiro.
Técnico
Dorival Jr
Principais títulos
2 Mundiais (1962 e 1963) e 3 Libertadores (1962, 1963 e 2011)
Posição em 2016
2º lugar
Estádio
Vila Belmiro (16 MIL PESSOAS)
A chance de salvar o ano
É um ano difícil para o torcedor são-paulino. Apesar do bom começo de Rogério Ceni no comando do time, com título na Flórida Cup, no Paulistão a seca de títulos permaneceu. Já são 12 anos sem ganhar o Estadual. Na Copa do Brasil, queda precoce para o Cruzeiro na quarta fase. Resta só o Brasileirão, já que o time também foi eliminado da Copa Sul-Americana pelo Defensa y Justicia-ARG. Nem a contratação do centroavante Lucas Pratto aliviou a pressão no Morumbi nos primeiros quatro meses de 2017.
Uma das mais caras contratações do futebol brasileiro, ele custou R$ 22 milhões ao São Paulo. Mas ainda não mostrou as credenciais de goleador. Na artilharia do time, está atrás do contestado Gilberto (ex-Inter). Mas Pratto sabe o que fazer cara a cara com o gol.
Técnico
Rogério Ceni
Principais títulos
3 Mundiais (1992, 1993 e 2005), 3 Libertadores (1992, 1993 e 2005) e Hexacampeão brasileiro
Posição em 2016
10º lugar
Estádio
Morumbi (72 MIL PESSOAS)
Diego Souza é o diferencial
Até aqui é uma temporada boa do time nordestino, mas a equipe já trocou de técnico. Após salvar o Sport do rebaixamento no ano passado, Daniel Paulista foi demitido e deu lugar a Ney Franco. O time está na final do Pernambucano contra o Salgueiro e na decisão da Copa do Nordeste com o Bahia. Os principais reforços são os atacantes André (ex-Corinthians) e Leandro Pereira (ex-Palmeiras), o meia Marquinhos (ex-Inter) e o lateral Mena (ex-São Paulo).
Com quase 32 anos, Diego Souza vive grande fase. Comanda o Sport dentro de campo e até vaga na Seleção Brasileira de Tite conseguiu. É o principal responsável por armar e fazer gols no time pernambucano. Marcou 10 esse ano.
Técnico
Ney Franco
Principais títulos
campeão brasileiro (1987), campeão da Copa do Brasil (2008)
Posição em 2016
14º lugar
Estádio
Ilha do Retiro (32,9 MIL PESSOAS)
é Tudo com os cascudos
O Vasco entra no Brasileirão para evitar o rebaixamento. Nesse ano, apesar de vencer a Taça Rio, não chegou à final do Carioca. Caiu cedo na Copa do Brasil, eliminado pelo Vitória. Só terá o Brasileirão pela frente até dezembro. O time iniciou com Cristóvão Borges como técnico. Mas já mudou para Milton Mendes. Como reforços, chegaram o lateral Gilberto (ex-Inter), o zagueiro Paulão (ex-Inter), os meias Escudero (ex-Grêmio) e Wagner (ex-Tianjin Teda-CHI), e os atacantes Muriqui (ex-Tokyo), Kevin (ex-São Paulo) e Luis Fabiano (ex-Tianjin Quanjian-CHI).
Na sua terceira temporada em São Januário, Nenê segue sendo a única peça indiscutível no time de Milton Mendes. É o meia que muitos queriam contratar. A idade (faz 36 anos em julho) pesa um pouco. Mas Nenê soube se cuidar e ajuda a marcar gols e deixar companheiros em ótimas situações.
Técnico
Milton Mendes
Principais títulos
Libertadores (1998) e tetra brasileiro (1974, 1989, 1997 e 2000)
Posição em 2016
3º lugar
Estádio
São Januário (21,8 MIL PESSOAS)
Petkovic chega para o lugar de Argel
Era uma temporada promissora. Ao menos até duas semanas atrás. O Vitória de Argel Fucks tinha apenas uma derrota em 22 jogos, mas desandou no fim de abril. Caiu na Copa do Brasil para o Paraná e na Copa do Nordeste para o Bahia. Argel também caiu e a conquista do título baiano foi com interino. Essa semana, o sérvio Petkovic assumiu o comando da equipe. Entre os reforços, estão os zagueiros Fred (ex-Grêmio) e Alan Costa (ex-Inter), os laterais Geferson (ex-Inter) e Patric (ex-Atlético-MG), os meias Dátolo (ex-Atlético-MG, que já rescindiu contrato), Cleiton Xavier (ex-Palmeiras) e Pisculichi (ex-River Plate-ARG) e os atacantes André Lima (ex-Atlético-PR) e Paulinho (ex-Flamengo).
Criado no Inter, onde ficou entre 2002 e 2008, Cleiton Xavier chegou aos 34 anos com destaque no campeão Palmeiras, em 2016. Emprestado ao Vitória, virou referência do time
baiano.
Técnico
Wésley Carvalho (interino)
Principais títulos
4 Copas do Nordeste (1997,1999, 2003 e 2010)
Posição em 2016
16º lugar
Estádio
Barradão (34,5 MIL PESSOAS)
Prestes a completar 27 anos, o equatoriano demonstra nesse ano a capacidade técnica esperada desde sua chegada no início de 2016. Apesar da queda de rendimento e da lesão muscular que o deixou fora dos últimos jogos da Libertadores, Miller é o goleador isolado do Grêmio na temporada com oito gols.
Técnico
Renato Portaluppi
Principais títulos
campeão mundial (1983), bi na Libertadores (1983 e 1995), bi brasileiro (1981 e 1996), penta na Copas do Brasil (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
Posição em 2016
9º lugar
Estádio
Arena do Grêmio (55,6 MIL pessoas)
O ex-atacante do Inter é a maior contratação da história do Atlético-GO. Saiu do rival Goiás e será o principal nome da equipe no Brasileirão.
Técnico
Marcelo Cabo
Principais títulos
Brasileiro Série B (2016)
Posição em 2016
campeão DA SÉRIE B
Estádio
Olímpico Pedro Ludovico
(13,5 MIL pessoas)
Com a saída de Lucas Pratto, passou a atuar mais fixo na área. Assim, o time teve de se adaptar ao centroavante. Foi artilheiro com sobras do Mineiro e chegou a marcar quatro vezes num só jogo da Libertadores.
Técnico
Roger Machado
Principais títulos
Libertadores (2013) e
Brasileirão (1971)
Posição em 2016
4º lugar
Estádio
Independência (23 MIL pessoas)
O goleiro campeão olímpico é a liderança técnica e emocional da equipe treinada por Paulo Autuori. Observado constantemente por Tite, acumula repetidas convocações para a Seleção Brasileira.
Técnico
Paulo Autuori
Principais títulos
Brasileirão (2001)
Posição em 2016
6º lugar
Estádio
Arena da Baixada (42,3 MIL pessoas)
Aos 35 anos, ainda é a referência técnica da equipe. Mesmo sem o vigor físico de outrora, compensa a falta de velocidade com uma precisão acima da média na bola parada.
Técnico
Claudinei Oliveira
Principais títulos
campeão da Série C (1998)
Posição em 2016
2º lugar na Série B
Estádio
Ressacada (17,8 MIL pessoas)
Depois que Hernane Brocador fraturou a tíbia e ficou de fora do time, o meia tratou de assumir o protagonismo do time com assistências e gols decisivos.
Técnico
Guto Ferreira
Principais títulos
Bicampeão brasileiro (1959 e 1988)
Posição em 2016
4º colocado da Série B
Estádio
Arena Fonte Nova (50 MIL pessoas)
Atua em três das quatro funções do meio de campo. Com a chegada de Montillo, mudou o seu posicionamento. Após a lesão do argentino, voltou a render mais no comando do setor de criação.
Técnico
Jair Ventura
Principais títulos
Copa Conmebol (1993) e bi brasileiro (1968 e 1995)
Posição em 2016
5º lugar
Estádio
Nilton Santos (46,8 MIL pessoas)
Chamado de “Kingnaldo” pela torcida da Chape, é um dos jogadores do time que mais participaram de gols nesse ano, marcando quatro e dando cinco assistências.
Técnico
Vagner Mancini
Principais títulos
Copa Sul-Americana (2016)
Posição em 2016
11º lugar
Estádio
Arena Condá (22,6 MIL pessoas)
Contratado ainda no final do ano passado, superou as críticas com gols decisivos em clássicos. Recuperou a confiança e tornou-se incontestável no comando do ataque.
Técnico
Fábio Carrile
Principais títulos
2 Mundiais (2000 e 2012), Libertadores (2012) e
hexa brasileiro
Posição em 2016
7º lugar
Estádio
Arena Corinthians (55,6 MIL pessoas)
Com 11 gols em 14 jogos em 2017, tem uma das melhores médias de gols por partida no Brasil.
Técnico
Pachequinho
Principais títulos
Brasileirão (1985)
Posição em 2016
15º lugar
Estádio
Couto Pereira (40,3 MIL pessoas)
Apesar de ser jovem, é a referência técnica do time do técnico Mano Menezes. A parceria no meio com Thiago Neves fez o seu futebol crescer na temporada atual.
Técnico
Mano Menezes
Principais títulos
2 Libertadores (1976 e 1997) e tetra brasileiro (1966, 2003, 2013 e 2014)
Posição em 2016
12º lugar
Estádio
Mineirão (57,8 MIL pessoas)
Antes de se lesionar, o meia era um dos principais jogadores do futebol brasileiro. Não à toa foi convocado por Tite. O camisa 10 volta com tudo no Brasileirão.
Técnico
ZÉ RICARDO
Principais títulos
Libertadores (1981), Mundial (1981) e pentacampeão brasileiro
Posição em 2016
3º lugar
Estádio
Maracanã (78,8 MIL pessoas)
É o artilheiro do time na temporada.
Sem ele, o desempenho e os gols minguam. Em 2017, marcou oito. Num time sem muitas estrelas, Abel Braga depende muito do centroavante.
Técnico
Abel Braga
Principais títulos
Tetra brasileiro (1970, 1984, 2010 e 2012) e Copa do Brasil (2007)
Posição em 2016
13º lugar
Estádio
Maracanã (78,8 MIL PESSOAS)
Assumiu a liderança dentro e fora de campo. Adaptou-se rapidamente ao esquema da equipe paulista, mas, como sempre, o excesso de cartões preocupa.
Técnico
Eduardo Baptista
Principais títulos
Libertadores (1999) e
Eneacampeão brasileiro
Posição em 2016
Campeão DA SÉRIE A
Estádio
Allianz Parque (43,7 MIL pessoas)
Com a saída de Pottker para o Inter, Lucca herdou o posto de goleador do time. Nesta temporada, o atacante maranhense de Alto Parnaíba completou 26 anos e já fez oito gols – dois a menos que o antigo titular.
Técnico
Gilson Kleina
Principais títulos
Vice-campeã da Copa Sul-Americana (2013)
Posição em 2016
8º lugar
Estádio
Moisés Lucarelli
(17,7 MIL PESSOAS)
Apesar dos 37 anos, ele é o “fazedor de gols” que todo torcedor gostaria de ter em seu time. Com a parceria de Bruno Henrique e Vítor Bueno no ataque, mais os passes precisos de Lucas Lima, Ricardo Oliveira deve brilhar mais uma vez no Brasileirão. Já são mais de 80 gols com a camisa do Peixe em duas passagens pela Vila Belmiro.
Técnico
Dorival Jr
Principais títulos
2 Mundiais (1962 e 1963) e 3 Libertadores (1962, 1963 e 2011)
Posição em 2016
2º lugar
Estádio
Vila Belmiro (16 MIL PESSOAS)
Uma das mais caras contratações do futebol brasileiro, ele custou R$ 22 milhões ao São Paulo. Mas ainda não mostrou as credenciais de goleador. Na artilharia do time, está atrás do contestado Gilberto (ex-Inter). Mas Pratto sabe o que fazer cara a cara com o gol.
Técnico
Rogério Ceni
Principais títulos
3 Mundiais (1992, 1993 e 2005), 3 Libertadores (1992, 1993 e 2005) e Hexacampeão brasileiro
Posição em 2016
10º lugar
Estádio
Morumbi (72 MIL PESSOAS)
Com quase 32 anos, Diego Souza vive grande fase. Comanda o Sport dentro de campo e até vaga na Seleção Brasileira de Tite conseguiu. É o principal responsável por armar e fazer gols no time pernambucano. Marcou 10 esse ano.
Técnico
Ney Franco
Principais títulos
campeão brasileiro (1987), campeão da Copa do Brasil (2008)
Posição em 2016
14º lugar
Estádio
Ilha do Retiro (32,9 MIL PESSOAS)
Na sua terceira temporada em São Januário, Nenê segue sendo a única peça indiscutível no time de Milton Mendes. É o meia que muitos queriam contratar. A idade (faz 36 anos em julho) pesa um pouco. Mas Nenê soube se cuidar e ajuda a marcar gols e deixar companheiros em ótimas situações.
Técnico
Milton Mendes
Principais títulos
Libertadores (1998) e tetra brasileiro (1974, 1989, 1997 e 2000)
Posição em 2016
3º lugar
Estádio
São Januário (21,8 MIL PESSOAS)
Criado no Inter, onde ficou
entre 2002 e 2008, Cleiton Xavier chegou aos 34 anos com destaque no campeão Palmeiras, em 2016. Emprestado ao Vitória, virou referência do time
baiano.
Técnico
Wésley Carvalho (interino)
Principais títulos
4 Copas do Nordeste (1997,1999, 2003 e 2010)
Posição em 2016
16º lugar
Estádio
Barradão (34,5 MIL PESSOAS)