Foto: Roberto Vinícius, Estadão Conteúdo, BD

O renascimento de Cortez

Bruno Cortez ficou fora dos dois primeiros jogos da campanha do tri. Foi chamado pela primeira vez por Renato apenas dia 20 de abril, contra o Guaraní-PAR, em Assunção, na terceira rodada, com a classificação do Grêmio bem encaminhada para as oitavas de final. Para preservar o titular Marcelo Oliveira, o técnico relacionou o jogador cuja contratação, para estranheza de muitos, havia recomendado no começo do ano. Até então, as únicas chances do lateral de sorriso fácil, de regresso ao futebol brasileiro após duas temporadas sumido no japonês Albirex Niigata, limitavam-se a partidas da pouco expressiva Primeira Liga ou sem maior importância no Gauchão.

 

A sequência veio com as sucessivas lesões sofridas a partir de maio por Marcelo Oliveira. Mesmo sem ser brilhante, Cortez dava início ao seu projeto de resgatar o futebol que o convertera no melhor lateral esquerdo do país em 2011, o que lhe valeu até convocação para a Seleção Brasileira. Renato, de novo, acertava na fórmula de recuperar jogadores desacreditados.

 

– Estou mais experiente, mais maduro, aprendi muitas coisas. Desde que cheguei, Renato me deu total liberdade - agracedeu o jogador, quando já não havia mais dúvidas de que havia conquistado em definitivo uma posição na equipe.

Como Casemiro, em 1983, e Roger Machado, em 1995, o carioca Bruno Cortez entra para a galeria de laterais esquerdos campeões da Libertadores pelo Grêmio. Termina consagrado o ano que marcou seu regresso ao país, mas seus sonhos vão além. Por isso, trata de deixar encaminhada a renovação do contrato que se encerra em dezembro.

 

– Aqui, estou vivendo a melhor fase da minha vida. Me sinto um jogador completo, mas sempre buscando evoluir a cada dia.

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Luís Henrique Benfica

Marco Souza

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André Baibich

Diego Araújo

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Amanda Khal de Souza

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