Foto: Lauro Alves, BD

Arthur, a estrela que surgiu na Libertadores

Se Tite ainda tinha dúvidas, a atuação de Arthur contra o Botafogo serviu para garantir que o nome do volante estaria na convocação para enfrentar Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Em uma noite sem Edílson, Geromel, Michel e Luan, o guri formado em Eldorado do Sul dominou cada espaço que ocupou no gramado do Engenhão e teve uma atuação brilhante. Com a bola nos pés, organizou o jogo com seus passes precisos e movimentação constante. E quando teve de marcar, controlou a situação como um veterano. Para qualquer lado do gramado que se olhava, lá estava Arthur de prontidão para tomar conta do jogo. Mesmo que a partida tenha acabado em um empate sem gols, a atuação do volante foi fundamental para trazer a decisão para Porto Alegre.

 

E tudo isso em seus primeiros meses como um jogador afirmado no grupo principal do Grêmio. De jogador fora da lista da pré-temporada para um dos destaques do Brasil, Arthur fez da Libertadores seu cartão de visitas para a Seleção e para os clubes do Exterior interessados em seu futebol.

 

– Foi tudo rápido. Nesses últimos meses, aconteceram mais emoções do que em 20 anos de vida – disse, em entrevista após ser chamado por Tite.

 

Da estreia como meia com o time reserva contra o Guaraní-PAR, quando deu o passe para Pedro Rocha marcar o gol do empate em 1 a 1, o volante foi peça fundamental após a lesão de Maicon para manter o estilo de troca de passes e controle de bola que garantiu o Tri da América.

 

A parceria com Michel ou Jailson não afetou seu rendimento. Sempre que o time precisava manter a posse de bola, organizar a saída de jogo ou contar com um elemento surpreso no sistema ofensivo, o goiano de 21 anos foi um dos protagonistas do sistema montado por Renato Portaluppi.

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Luís Henrique Benfica

Marco Souza

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