No ano da Segunda, o Inter só não jogou em dois dias: quinta e domingo. A Série B tem por tradição marcar partidas para terça, sexta e sábado. Mas o time gaúcho jogou também na segunda-feira, por solicitação da TV, e na quarta-feira, quando cedeu o Beira-Rio para a realização de shows. Veja a distribuição do calendário até a 36ª rodada.
"Voltar no primeiro ano pós-queda é, sim senhor, assinar uma página digna de vida esportiva."
Diogo Olivier
O retorno do Inter à Série A teve ilusão, crise, violência, reação, consolidação, queda, constrangimento e alívio.
A ilusão durou só 90 minutos: a goleada na primeira rodada, o 3 a 0 sobre o Londrina, deu uma ideia de que o acesso seria fácil. Não foi. Pressionado pela perda do título gaúcho, Antônio Carlos Zago não resistiu a dois maus resultados, empate com ABC em casa e derrota para o Paysandu fora.
Guto Ferreira, que havia liderado a recuperação do Bahia no ano passado, foi chamado. Enquanto suas ideias não eram implantadas, o time sofreu. E cada resultado adverso aumentava a crise e transformava o Beira-Rio em um caldeirão ou campo de batalha.
Chegou, então, a reação. A chegada de Leandro Damião e o reencontro com Argel, o técnico que ajudou na montagem do time que caiu em 2016, motivaram a equipe no melhor jogo na Série B, 3 a 0 sobre o Goiás. O resultado deu tranquilidade para consolidar um esquema e um modelo de jogo que levou o clube à liderança e a uma série de vitórias.
Mas depois de quase selar o acesso, o Inter decresceu. A queda de rendimento foi refletida nos resultados. Sem ganhar, acabou ultrapassado pelo América-MG, e os mineiros subiram antes dos gaúchos. O constrangimento de ser o clube grande e não se garantir antes dos outros ao menos acabou quando chegou o sentimento de alívio pelo acesso matemático. Mas não foi bonito. O mau rendimento das últimas rodadas seguiu nesta terça-feira, 14 de novembro, data que marca o retorno colorado à elite. O empate sem gols com o Oeste, em mais um jogo muito pobre do time – comandado por Odair Hellmann após a demissão de Guto Ferreira –, foi a síntese do que representou a Série B para o Inter.
comparação do time-base
de 2016 x 2017
A melhor fase do Inter no campeonato se deu quando Guto Ferreira encontrou um modelo de jogo que melhor se adequasse às características de seus jogadores. Com Pottker e Sasha titulares e Leandro Damião como centroavante, a equipe se encontra na competição e dispara na frente. A diferença de pontos cresce a ponto de o time cair de produção nas rodadas finais e ainda assim subir com antecedência. A fotografia do time-base muda bastante com relação àquela que terminou o ano passado.
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cláudio winck
willian potker
danilo
danilo silva
victor cuesta
uendel
dalessandro
rodrigo dourado
edenílson
sasha
leandro damião
william
valdívia
danilo
paulão
ernando
alex
rodrigo dourado
anselmo
anderson
nico lópez
vitinho