Subiu! Enfim, a caminhada do Inter nas entranhas da Série B chegou ao fim. Na 35ª rodada, em um jogo muito ruim que terminou empatado em 0 a 0 com o Oeste, a equipe conseguiu a pontuação que lhe garante a volta à Primeira Divisão, após um ano de altos e baixos, de lições e aprendizado, de recuperação de sua origem, popular e humilde. O campeão de tudo, mais do que nunca, deu lugar ao clube do povo.

Na Série B, o Inter conheceu o que existe de pior entre a elite brasileira. Jogou em estádios acanhados, mal iluminados e de gramados irregulares. Mas encontrou torcedores que havia tempo queriam vê-los, como as colônias gaúchas em Londrina e Lucas do Rio Verde.

A torcida, como já era previsto, fez sua parte. No ano mais difícil da história colorada, o Beira-Rio teve a maior média de público do Estado em competições nacionais – e sem receber os maiores clubes do País, nem mesmo o clássico Gre-Nal.

Nunca é bom ser rebaixado, é ruim para a marca, para a autoestima, para a confiança e para a imagem. Mas a queda, talvez, tenha ensinado ao Inter que time grande cai, sim. O que diferencia é a capacidade de se reerguer. E, principalmente, quanta gente se envolve para ajudá-lo.

Textos/Pesquisa

Rafael Diverio

 

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