O Inter até subiu com algumas rodadas de antecedência, como se esperava. E se mostrou superior à maioria dos adversários, como se esperava. Mas ter visto o América-MG subir antes refletiu a carência do grupo de jogadores.
Na Primeira Divisão, a exigência será maior. Para evitar a repetição da queda, é preciso estabelecer uma filosofia, decidir um treinador, garimpar reforços e descartar atletas que se mostraram insuficientes.
carlos macedo, bd, 28/10/2017
Apesar de ser uma disputa de Série B, algumas peças mostraram ter condições para criar uma base para as disputas de 2018. Danilo Fernandes, como já se sabia, seguiu sendo um goleiro confiável e seguro. Cuesta foi uma garantia de qualidade de asaída de jogo e técnica para desarmar. Uendel fixou-se com uma saúde invejável para ser o atleta com mais minutos em campo. No meio, Rodrigo Dourado é uma realidade. Edenilson, o pulmão. D'Alessandro, o líder e o cérebro. Pottker, o escape de força. E Damião, a mudança de patamar. Há ainda Nico e Camilo, os reservas de luxo.
danilo
goleiro
v. cuesta
zagueiro
uendel
lateral esquerdo
r. dourado
volante
edenílson
meia
d'alessandro
meia
pottker
atacante
damião
atacante
nico
atacante
CAMILO
meia
GOLEIROS
Talvez seja a única posição que o Inter não precisa reforçar. Danilo Fernandes traz segurança, é ídolo da torcida, e seus reservas (Marcelo Lomba, Keiller e Daniel) cumprem sua função com tranquilidade quando são acionados.
Lateral direita
Cláudio Winck terminou o ano como titular. Mas longe de ser unanimidade. Passaram por ali Alemão, Junio e os improvisados Edenilson e Fabinho, sem contar William, vendido. É urgente a reposição.
defesa
Cuesta é titular, ninguém tem dúvidas. Seu parceiro mais confiável foi Klaus, mas uma fratura no braço terminou com sua temporada. Léo Ortiz, Ernando e Thales apareceram, mas nenhum deu garantia. Há vagas.
defesa
Cuesta é titular, ninguém tem dúvidas. Seu parceiro mais confiável foi Klaus, mas uma fratura no braço terminou com sua temporada. Léo Ortiz, Ernando e Thales apareceram, mas nenhum deu garantia. Há vagas.
lateral esquerda
Uendel foi o jogador que mais vestiu a camisa colorada em 2017. Mas seu reserva, Carlinhos, foi um dos que menos vestiu. As lesões o perseguiram ao longo da temporada. Iago ainda é jovem, e Uendel pode não repetir o mesmo desempenho físico no ano que vem.
extremas
Pottker viveu altos e baixos (mais altos do que baixos). Sasha viveu altos e baixos (mais baixos do que altos). Nico foi um reserva imediato, mas de pouca sequência.
meias
Edenilson e D'Alessandro terminaram o ano em alta. Foram certezas de um time em formação. Mas é preciso achar reservas à altura. Para D'Ale, Camilo pode ser uma solução. Para Edenilson, é preciso ir às compras.
volante
O Inter só teve um volante confiável: Rodrigo Dourado. Mas como existe a chance de sair para equilibrar as finanças, é bom o Inter ficar atento ao mercado. Charles oscilou muito, talvez não esteja pronto.
extremas
Pottker viveu altos e baixos (mais altos do que baixos). Sasha viveu altos e baixos (mais baixos do que altos). Nico foi um reserva imediato, mas de pouca sequência.
Centroavante
Leandro Damião mudou o Inter na Série B segundo até mesmo D'Alessandro. Mas quando não esteve em campo, o time teve problemas. Sem um reserva no grupo, o time penou. Ele precisa de reposição.
meias
Edenilson e D'Alessandro terminaram o ano em alta. Foram certezas de um time em formação. Mas é preciso achar reservas à altura. Para D'Ale, Camilo pode ser uma solução. Para Edenilson, é preciso ir às compras.
"O Inter não está pronto para a Série A, precisa de reforços para o ano que vem e ainda discutirá o técnico da próxima temporada."
"Que não esqueçamos, nunca, desses dois anos de sofrimento. Recordar como chegamos ao pior dos campeonatos será a chave para que nunca mais voltemos a ele. "
"Nosso ano foi difícil, a montagem do grupo foi difícil. Saíram 30 ou 40 jogadores, que voltarão no ano que vem. Nós precisamos de reforços, como não precisamos? Se vier jogador com qualidade para acrescentar, vai ser bom."
Entre as posições abertas para a próxima temporada, a lateral direita foi uma das que teve mais gente: começou com William, passou por Alemão, Junio, Fabinho, Edenilson e Cláudio Winck. Nenhum deles virou unanimidade. O companheiro de Cuesta também não se fixou. O melhor aproveitamento foi de Klaus, mas uma lesão no braço o tirou de combate. Sasha não convenceu. Depois de dar uma cara ao time com sua presença ao lado esquerdo ofensivo, teve um decréscimo de posição, ficando sem participar dos gols do time nas rodadas finais.